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domingo, 17 de março de 2024

LPG PE reconhece trajetória de Libânio Francisco como Mestre de Cultura Popular


A Lei Paulo Gustavo em Pernambuco, através do Edital nº 009/2023 de SALVAGUARDA DAS CULTURAS POPULARES, DOS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS, reconheceu a Trajetória de Libânio Francisco como Mestre de Cultura Popular, tendo o mesmo concorrido na cota de pessoas negras, pela autodeclaração como pardo, que está incluído na classificação de identidade étnico racial, bem como pela ligação com as Comunidades Tradicionais e Povos de Terreiro.

No critério de seleção adotado pelo edital, Libânio Francisco ficou na colocação de número 50º de um total de 92 em todo o Sertão de Pernambuco.

A Trajetória Cultural de Libânio Francisco conta desde 2001, más de forma permanente,  caminha para completar 18 anos no próximo mês de agosto do corrente ano.

Libânio Francisco, atua prioritariamente nas áreas da Cultura Popular, Cultura Negra e Cultura Afrobrasileira e Indígena, sendo também, Educador Popular, Arte Educador, Comunicador Social, Produtor Cultural, Pesquisador e Escritor. 

O Blog Raízes Notícias, fez uma breve entrevista com Libânio Francisco e publica nessa oportunidade.

P: Raízes Notícias: Há quanto tempo você vem atuando na área da cultura em Pernambuco ?
R: Libânio Francisco: Minha Trajetória Cultural tem início em 2001, na região da Mata Sul de Pernambuco, aonde atuava como elaborador de projetos sociais e culturais, más é a partir de 2005 que tem início uma convivência maior com a cultura. 
Os primeiros contatos com o Maracatu de Baque Virado em Recife e região metropolitana foi através do já falecido Mestre Roberto Barros, do Maracatu Nação de Luanda, falecido em 21 de abril de 2020. 
Com os Maracatus de Baque Solto, ou Maracatu Rural, o contato se deu na Mata Norte, em especial com o Mestre Meia Lua, (assim ele se apresentava), de um engenho de cana e Vicência (cujo nome já não recordo). 
Outra experiência percussiva que me chamou a atenção foi a Banda Dandara em Água Fria, Recife, criada por Binha. 
Na própria Mata Sul, os primeiros contatos com as danças populares se dá em 2006. 
Com a Capoeira, meu contato se dá já bem antes em Caruaru, por volta dos anos de 1985. Em dezembro de 2006, a realização de um festival cultural em Ouricuri, o qual fui elaborador da idéia/projeto e de sua execução, me chamou a atenção pela diversidade cultural ali reunida: Capoeira, Maculelê, Caboclinho, Xaxado, Coco de Roda, Dança de São Gonçalo, Repentistas, Sanfoneiros e poetas, entre outros. 
O contato com a Cultura Gonzaguiana, ocorre por volta de 2006/2008, com as andanças pelo Sertão do Araripe, aonde pude vislumbrar toda a imensidão da obra de Luiz Gonzaga. 
A partir de 2007 e principalmente 2008, passo a ter um contato mais direto com as danças populares e com a negritude de raízes quilombolas do Sertão Central, especialmente pelo contato inicial com o Grupo Zumbi de Mirandiba, o que se aprofundou nos anos seguintes. Más, é em novembro de 2009, quando da realização do Festival Pernambuco Nação Cultural em Floresta/PE, que inicio meu mergulho definitivo na Cultura Afrobrasileira e Indígena no Sertão de Pernambuco.

P: Raízes Notícias: E sua formação cultiural, como se deu ?
R: Libânio Francisco: Minha formação cultural e também musical, tem início em meados de 2011, e digo formação porque compreendo que é diferente o processo de vivência cultural, quando você sai de participante para a busca o aprendizado, do conhecimento. Essa formação foi voltada primeiramente para o Maracatu de Baque Virado e o Afoxé, o que se seguiu até junho de 2013. 
É em julho de 2013 que uma nova dimensão acontece em minha formação, que foi o aprendizado de Maracatu de Baque Virado com o Mestre Chacon Viana da Nação do Maracatu Porto Rico e o aprendizado de Afoxé, com o Mestre Fábio Gomes do Afoxé Oyá Tokolê. 
Atualmente minha atuação no campo da formação cultural, destaca-se o Coco de Roda, o Afoxé, e principalmente o Maracatu de Baque Virado, além das tradições quilombolas de terreiro, cujas experiências se desenvolvem desde o ano de 2010, de forma efetiva e permanente. 
Más, é no Maracatu de Baque Virado, que se concentra minha maior vivência, que se destaca na construção rítmica do baque, na elaboração de evoluções percussivas e na construção das Loas/Toadas, sendo criador de uma variação que denomino de “Samba de Maracatu”, que é a mistura de samba de terreiro com a batida do Maracatu.
Outra experiência criada e que também tem sido desenvolvida, e que denominei de Samba de Jurema, é a vivência que está sendo construída junto à Comunidade Quilombola de Floresta, através da Associação Quilombola Raízes Negros do Pajeú.
Nesse sentido, minha vivência da cultura negra e afrobrasileira tem se somado principalmente às tradições de origem Bantu, bem como à vivência das tradições afroindígenas produzidas especialmente no sertão de Pernambuco, fundamentada no culto a Jurema Sagrada.

P: Raízes Notícias: Qual a importância de ser Mestre de Cultura Popular ?
R: Libânio Francisco: Inicialmente em fiquei muito resistente a assumir essa identifcação, más após conversar com várias pessoas com as quais compartilho minhas ações e pensamentos e principalmente, após conversar com meu Mestre de Maracatu, Chacon Viana, da Nação do Maracatu Porto Rico e de ter recebido dele o incentivo e o reconhecimento, me senti mais à vontade para assumir esse perfil.
E isso tudo faz aumentar a minha responsabilidade, na condução de todo o trabalho desenvolvido.

Para conhecer melhor a Trajetória Cultural de Libânio Francisco, as pessoas interessadas podem acessar os links indicados a seguir:

sábado, 16 de março de 2024

8/3/2024/Maracatu Afro Mulher/Viradão SESCPE em Floresta/PE


Na sexta-feira dia 08 de março de 2024, o Grupo Cultural Dandara - Afro Mulher, realizou apresentação de Maracatu de Baque Virado, nas ruas do comércio de Floresta/PE.

A apresentação especial foi em homenagem ao Dia Internacional da Mulher e também à convite do SESC Floresta como parte da programação VIRADÃO SESCPE, por ocasião do aniversário de 77 anos do SESC em Pernambuco.

Outro fato importante e histórico, é que essa apresentação marca o retorno do Grupo Dandara - Afro Mulher, após paralisação devido à pandemia de Covid-19 e pela falta de apoio para a estruturação do grupo.

Por outro lado, a apresentação abre as comemorações referente aos 14 anos de fundação do Grupo Dandara, ocorrido em 20 de novembro de 2010, bem como 9 anos da inclusão do nome Afro Mulher ao grupo, ocorrido em 05/03/2015.

CONFIRA O REGISTRO FOTOGRÁFICO PUBLICADO NO FACEBOOK:

CONFIRA TAMBÉM OS VÍDEOS PUBLICADOS NA TV RAÍZES DA CULTURA

sexta-feira, 15 de março de 2024

Prefeita e Vice-Prefeita de Floresta, visitam o Instituto Raízes no Bairro do Vulcão


No domingo dia 10 de março de 2024, a Prefeita de Floresta, Rorró Maniçoba e a Vice-Prefeita Bia Numeriano, realizaram visita as atividades do Instituto Cultural Raízes, por ocasião da apresentação cultural realizada pelo Grupo Cultural Dandara - Afro Mulher, com apoio da Lei Paulo Gustavo.

Fizeram parte também da comitiva, o Secretário de Governo Dário Novaes Ferraz, o Secretário de Produção Rural, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Betinho Numeriano e a Articuladora Municipal da Lei Paulo Gustavo, Ana Gleide Leal.

Na oportunidade foi realizado um breve diálogo sobre a importância do trabalho desenvolvido pelo Instituto Cultural Raízes no município e em especial no bairro do Vulcão, as dificuldades enfrentadas e o retorno aos trabalhos a partir da Lei Paulo Gustavo.

Também foi realizada visita ao local em que funcionará o Espaço Cultural Elias de Flora, como parte do trabalho do Ponto de Cultura Tambores da Resistência.

Confira as palavras da Prefeita, da Vice Prefeita e de Ana Gleide, na oportunidade da visita, clicando aqui.

Confira também as palavras de Libânio Francisco, Presidente do Instituto Cultural Raízes, acessando aqui.

Grupo Dandara - Afro Mulher apresenta Maracatu com apoio da LPG em Floresta


No domingo dia 10 de março de 2024, o Grupo Cultural Dandara - Afro Mulher, realizou apresentação de Maracatu de Baque Virado, na Praça Elias de Flora (Praça do Vulcão).

A apresentação fez parte da programação selecionada em edital da LPG-Lei Paulo Gustavo no município de Floresta/PE.

O GRUPO DANDARA  -  AFRO MULHER

O Grupo Cultural Dandara - Afro Mulher, foi criado pelo Instituto Cultural Raízes em 20 de novembro de 2010, inicialmente como um grupo de danças afro e populares.

Já em setembro de 2011, são as integrantes do Grupo Dandara que dão os primeiros passos no aprendizado do Maracatu de Baque Virado. O Grupo passa a se destacar como pioneiro(a) em Floresta e região, como primeiro grupo a trabalhar o Maracatu de Baque Virado.

O BAIRRO DO VULCÃO

O bairro do Vulcão/Escondidinho, como assim é popularmente conhecido é o berço cultural do trabalho realizado pelo Instituto Cultural Raízes em Floresta, desde o ano de 2010.

É a comunidade de periferia que reúne várias das principais referências da Cultura Popular de Floresta.

10 de março de 2024

A apresentação do Grupo Dandara Afro Mulher, no dia 10 de março na Praça Elias de Flora (Praça do Vulcão como também é conhecida), foi apoiada em Edital da Lei Paulo Gustavo em Floresta e fez homenagem ao 8 de março - Dia Internacional da Mulher, além de marcar dois aspectos históricos vivenciados pelo grupo. O primeiro é que completou em fevereiro de 2024, 12 anos da primeira apresentação de Maracatu no Vulcão, feito pelo Grupo Dandara, bem como, completou-se 9 anos da primeira apresentação de Maracatu do Grupo Afro Mulher, também no Vulcão.

CONFIRA AS FOTOS DO EVENTO  NO FACEBOOK, CLICANDO AQUI.

PARA ASSISTIR OS VÍDEOS DO EVENTO, ACESSE AQUI A PLAYLIST NO CANAL DA TV RAÍZES DA CULTURA.