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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Dia da Liberdade de Cultos

                                


O Dia da Liberdade de Cultos é comemorado anualmente em 7 de janeiro no Brasil.

Esta data celebra a liberdade que todos os brasileiros têm de exercer as suas crenças de modo livre e sem qualquer tipo de perseguição religiosa.

História do Dia da Liberdade de Cultos

Essa data foi escolhida em homenagem à primeira lei criada no Brasil sobre a liberdade de cultos.

O projeto de lei de 7 de janeiro de 1890 foi feito por iniciativa do gaúcho Demétrio Ribeiro, Ministro da Agricultura naquela época.

Anos mais tarde, em 1946, com a promulgação da nova Carta Magna, o célebre escritor baiano e deputado federal por São Paulo, Jorge Amado, propôs um artigo para a Constituição que reafirmava a importância da liberdade religiosa no país.

Importância da Liberdade de Culto

O Brasil é um país multicultural, rico em crenças e doutrinas religiosas que enriquecem a sociedade brasileira.

Este direito está previsto de modo bastante claro no artigo 5º da Constituição Federal de 1988:

VI - é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;
(...)
VIII - ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;”

A Cabanagem / Guerra dos Cabanos

                                


A Cabanagem foi uma revolta que aconteceu na província do Grão-Pará, entre os anos de 1835 e 1840, durante o Período Regencial. Logo após a abdicação de Dom Pedro I e enquanto se aguardava Dom Pedro II atingir a maioridade, o império brasileiro foi governado por regentes. 

Esse período foi marcado por revoltas provinciais, e no Grão-Pará aconteceu a Cabanagem, uma das mais violentas desse período. As causas da revolta foram a grave situação econômica e social da região e a disputa pelo poder na província. Os principais líderes eram indígenas, negros e pobres, mortos pelas tropas regenciais.

VEJA TAMBÉM O VÍDEO PRODUZIDO PELA TV RAÍZES DA CULTURA:



Contexto da Cabanagem

Dom Pedro I abdicou do trono do império brasileiro em 1831. Seu herdeiro, Dom Pedro II, tinha apenas cinco anos de idade e não poderia sucedê-lo. Enquanto se aguardava a maioridade do futuro imperador, o Brasil foi governado por regentes. Em 1834, foi publicado o Ato Adicional que concedia relativa autonomia às províncias. O Período Regencial foi marcado por agitações políticas e revoltas em várias províncias brasileiras.

O Brasil seguiu o caminho inverso das antigas colônias espanholas, que, logo após a independência, transformaram-se em repúblicas. O ideal republicano esteve na pauta de várias revoltas regenciais. Para derrotar essas revoltas e manter a unidade territorial do império brasileiro, o governo regencial não poupou esforços em enviar tropas e derrotar os líderes das revoltas. Em vários casos, usou-se da violência para que servisse de exemplo e evitar novas revoltas.

O Grão-Pará era uma província que se localizava no Norte do Brasil e muito distante do Rio de Janeiro, capital do império. Isso fez com que a província tivesse mais proximidade com Portugal do que o governo imperial. As forças portuguesas tinham influência na região e entraram em conflito com as forças brasileiras, que estavam em ascensão logo após a independência do Brasil, em 1822.

Causas da Cabanagem

As principais causas da Cabanagem foram:
> crise política e econômica no Grão-Pará;
> autoritarismo do governo local nomeado pelos regentes;
> camadas populares exigiam melhores condições de vida e o fim da escravidão;
> disputas entre brasileiros e portugueses.

Estouro da Cabanagem

Desde a independência do Brasil, em 1822, a província do Grão-Pará enfrentava conflitos políticos entre brasileiros e portugueses. A população local se organizou para expulsar os portugueses, que desejavam manter a colonização brasileira.

Desde 1832, os governantes nomeados pelos regentes não eram aceitos pelo povo. A chegada de Bernardo Lobo de Sousa para governar a província desencadeou uma revolta armada. Sua forma autoritária e repressiva de governar o Grão-Pará fez com que os revoltosos fizessem um levante para derrubá-lo do poder e definitivamente expulsar os portugueses que controlavam o comércio da região.

Em 1835, começava a Revolta da Cabanagem, fruto da resistência do Grão-Pará contra as péssimas condições sociais, a presença portuguesa e o autoritarismo dos governantes enviados pela regência. O nome da revolta é uma referência ao termo como os revoltosos foram chamados: cabanos, que moravam em palafitas, também conhecidas como cabanas.

Félix Clemente Malcher e Francisco Vinagre prenderam e mataram o governador Bernardo Lobo de Sousa e instalaram um novo governo no Grão-Pará, liderado por Malcher. Porém, como aconteceu em várias revoltas provinciais, os integrantes do novo governo entraram em conflito por conta dos diversos interesses que entraram em choque.

Francisco Vinagre se desentendeu com Félix Malcher e, como liderava as tropas, tentou derrubar o novo governante, mas acabou preso. Seu irmão, Antônio Vinagre, assassinou Melcher e empossou Francisco como governador do Grão-Pará.

Outro líder que começou a se destacar na Cabanagem foi Eduardo Angelim, muito popular na camada mais pobre. Angelim liderou as tropas revoltosas contra o ataque do almirante britânico John Taylor, que chefiou os soldados imperiais no combate aos cabanos. Apesar de Taylor ter ocupado a capital Belém, as tropas de Angelim conseguiram reverter a situação, expulsar o almirante e assumir o comando da capital, proclamando um governo republicano.

Eduardo Angelim se tornou o novo governador do Grão-Pará e decidiu fazer um governo voltado às questões sociais e econômicas que tanto afligiam as camadas mais pobres da província. Apesar de ter apoio popular, Angelim não tinha apoio político, o que não garantiu a estabilidade do governo republicano recém-instalado.

As investidas dos soldados imperiais contra os revoltosos foram um sucesso, e Angelim foi deposto e preso. A capital retornou para a administração regencial e os cabanos se refugiaram para o interior da província, na última tentativa de resistir aos ataques militares dos soldados imperiais.

Entre 1837 e 1840, a luta entre revoltosos e governo regencial se deu de forma violenta. A Cabanagem saiu derrotada, mas entrou para a história como sendo a única revolta em que representantes das camadas populares assumiram o poder em uma província.


Líderes da Cabanagem

Os principais líderes da Cabanagem foram:

Felix Clemente Malcher

Nascido em 1772, na cidade paraense de Monte Alegre, Francisco Clemente Malcher foi militar e se tornou o primeiro governante a assumir o poder no Grão-Pará, logo após a eclosão da Revolta da Cabanagem. Porém, como governador, Malcher se afastou das reivindicações da revolta e começou a perseguir seus antigos companheiros de luta. Ele declarou sua fidelidade à Dom Pedro II e prometeu ficar no poder até a maioridade do futuro imperador. Em 20 de fevereiro de 1835, Malcher foi deposto e morto pelos integrantes da Cabanagem.

Francisco Vinagre

Logo após a deposição e morte de Félix Clemente Malcher, quem assumiu o poder do Grão-Pará foi Francisco Vinagre. Nascido em Belém, no ano de 1793, Vinagre era chefe das tropas da Cabanagem enquanto Malcher era governador. Desentendimentos entre os dois fizeram com que o governo cabano se desestabilizasse. Vinagre foi preso, mas seu irmão, Antônio Vinagre, matou Malcher e o libertou, empossando-o como novo governador. Tal qual o primeiro governante da Cabanagem, Francisco Vinagre foi acusado de traição e de se aliar aos regentes.

Eduardo Angelim

Eduardo Angelim nasceu em 1814, foi lavrador e um dos líderes da Cabanagem. Desde a juventude, participou ativamente da política no Grão-Pará. Foi o último governante da província e tentou fazer um governo voltado para as questões sociais. A falta de apoio político desestabilizou seu governo, o que favoreceu a retomada do poder regencial.

A Província do Grão-Pará era uma das maiores em extensão territorial. Localizada no Norte do Brasil, seu território ocupava as regiões onde hoje são Amazonas, Pará, Amapá, Rondônia e Tocantins.

Por conta da sua posição geográfica, a província estava isolada do Rio de Janeiro, capital do Brasil na época, e bem mais próxima de Portugal. Por isso, a influência portuguesa era mais forte na região do que as decisões vindas do governo central brasileiro. Logo após a independência brasileira, a população do Grão-Pará se mobilizou para expulsar os portugueses e aderir ao império brasileiro.

Saiba mais acessando este link.

Você sabia ? George Washington Carver, o negro que descobriu 300 usos para o amendoim

                             

 
George Washington Carver (1 ° de janeiro de 1864 a 5 de janeiro de 1943) foi um químico agrícola que descobriu 300 usos para o amendoim , bem como centenas de usos para soja, nozes e batata doce. Seu trabalho forneceu um impulso muito necessário para os agricultores do sul que se beneficiaram economicamente de suas receitas e melhorias em adesivos, graxa de eixo, alvejante, leitelho, molho de pimenta, briquetes de combustível, tinta, café instantâneo, linóleo, maionese, amaciante de carne, polidor de metal, papel , plástico, pavimento, creme de barbear, graxa para sapatos, borracha sintética, pó de talco e tinta para madeira.

Fatos rápidos: George Washington Carver

Conhecido por: Químico agrícola que descobriu 300 usos para o amendoim, bem como centenas de usos para outras culturas
Também conhecido como : The Plant Doctor, The Peanut Man
Nascido em 1º de janeiro de 1864 em Diamond, Missouri
Pais : Giles e Mary Carver
Morreu : 5 de janeiro de 1943 em Tuskegee, Alabama
Educação : Iowa State University (BA, 1894; MS, 1896)
Trabalhos publicados : Carver publicou 44 boletins agrícolas apresentando suas descobertas enquanto estava no Tuskegee Institute, bem como numerosos artigos em jornais da indústria de amendoim e uma coluna de jornal sindicalizada, "Conselho do Professor Carver".
Prêmios e homenagens : O Monumento George Washington Carver foi estabelecido em 1943 a oeste de Diamond, Missouri, na plantação onde Carver nasceu. Carver apareceu em selos postais comemorativos dos EUA em 1948 e 1998, bem como em uma moeda comemorativa de meio dólar cunhada entre 1951 e 1954, e muitas escolas levam seu nome, bem como duas embarcações militares dos Estados Unidos.
Citação notável : "Nenhum livro jamais entra em meu laboratório. O que devo fazer e o caminho são revelados a mim no momento em que sou inspirado a criar algo novo. Sem Deus para abrir a cortina, eu estaria desamparado. Somente sozinho posso me aproximar o suficiente de Deus para descobrir Seus segredos. "


Vida pregressa

Carver nasceu em 1º de janeiro de 1864 perto de Diamond Grove, Missouri, na fazenda de Moses Carver. Ele nasceu em tempos difíceis e mutáveis ​​perto do final da Guerra Civil. O bebê Carver e sua mãe foram sequestrados por Night-raiders Confederados e possivelmente enviados para Arkansas.

Moses encontrou e recuperou Carver depois da guerra, mas sua mãe havia desaparecido para sempre. A identidade do pai de Carver permanece desconhecida, embora ele acreditasse que seu pai era um homem escravizado de uma fazenda vizinha. Moses e sua esposa criaram Carver e seu irmão como seus próprios filhos. Foi na fazenda de Moisés que Carver se apaixonou pela natureza e coletou a sério todos os tipos de pedras e plantas, o que lhe valeu o apelido de "O Médico das Plantas".

Educação

Carver iniciou sua educação formal aos 12 anos, o que o obrigou a deixar a casa de seus pais adotivos. As escolas eram segregadas por raça naquela época e escolas para alunos negros não estavam disponíveis perto da casa de Carver. Ele se mudou para o condado de Newton, no sudoeste do Missouri, onde trabalhou como lavrador e estudou em uma escola de uma sala. Ele passou a frequentar a Minneapolis High School, no Kansas.

O ingresso na faculdade também foi uma luta por causa das barreiras raciais. Aos 30 anos, Carver foi aceito no Simpson College em Indianola, Iowa, onde foi o primeiro aluno negro. Carver estudou piano e artes, mas a faculdade não oferecia aulas de ciências. Com a intenção de seguir uma carreira científica, ele mais tarde se transferiu para o Iowa Agricultural College (agora Iowa State University) em 1891, onde se formou bacharel em ciências em 1894 e obteve o título de mestre em botânica bacteriana e agricultura em 1896.

Carver tornou-se membro do corpo docente da Faculdade de Agricultura e Mecânica do Estado de Iowa (ele foi o primeiro membro negro do corpo docente da faculdade de Iowa), onde deu aulas sobre conservação de solo e quimioterapia.

Instituto Tuskegee

Em 1897, Booker T. Washington , fundador do Instituto Tuskegee Normal e Industrial para Negros, convenceu Carver a vir para o sul e servir como diretor de agricultura da escola, onde permaneceu até sua morte em 1943. Em Tuskegee, Carver desenvolveu sua rotação de culturas método, que revolucionou a agricultura do sul. Ele educou os agricultores sobre métodos para alternar as safras de algodão, que esgotam o solo, com as que enriquecem o solo, como amendoim, ervilha, soja, batata-doce e nozes.

A economia da América era fortemente dependente da agricultura durante esta era, tornando as conquistas de Carver muito significativas. Décadas de cultivo apenas de algodão e tabaco haviam esgotado a região sul dos Estados Unidos. A economia da agricultura do Sul também foi devastada durante os anos da Guerra Civil e pelo fato de que as plantações de algodão e tabaco não podiam mais usar o trabalho roubado dos escravos. Carver convenceu os agricultores do sul a seguir suas sugestões e ajudou a região a se recuperar.

Carver também trabalhou no desenvolvimento de aplicações industriais de safras agrícolas. Durante a Primeira Guerra Mundial, ele encontrou uma maneira de substituir as tintas têxteis anteriormente importadas da Europa. Ele produziu tintas de 500 tonalidades diferentes e foi o responsável pela invenção de um processo para a produção de tintas e pigmentos de soja. Para isso, ele recebeu três patentes separadas.

Anos posteriores e morte

Após encontrar a fama, Carver viajou pelo país para promover suas descobertas, bem como a importância da agricultura e da ciência em geral para o resto de sua vida. Ele também escreveu uma coluna para um jornal sindicado, "Conselhos do Professor Carver", explicando suas invenções e outros tópicos agrícolas. Em 1940, Carver doou as economias de sua vida para estabelecer a Carver Research Foundation em Tuskegee para continuar as pesquisas na agricultura.

Carver morreu em 5 de janeiro de 1943, aos 78 anos, após cair das escadas de sua casa. Ele foi enterrado ao lado de Booker T. Washington no terreno do Instituto Tuskegee.

Legado

Carver foi amplamente reconhecido por suas realizações e contribuições. Ele recebeu um doutorado honorário do Simpson College, nomeado membro honorário da Royal Society of Arts em Londres, Inglaterra, e recebeu a Medalha Spingarn concedida todos os anos pela National Association for the Advancement of Black People . Em 1939, ele recebeu a medalha Roosevelt por restaurar a agricultura do sul.

Em 14 de julho de 1943, o Monumento George Washington Carver foi estabelecido a oeste de Diamond, Missouri, na plantação onde Carver nasceu e viveu quando criança. O presidente Franklin Roosevelt forneceu US $ 30.000 para o complexo de 210 acres, que inclui uma estátua de Carver, bem como uma trilha natural, museu e cemitério. Além disso, Carver apareceu em selos postais comemorativos dos EUA em 1948 e 1998, bem como em uma moeda comemorativa de meio dólar cunhada entre 1951 e 1954. Muitas escolas levam seu nome, assim como dois navios militares dos Estados Unidos.

Os alunos estudam na George Washington Carver High School recém-inaugurada em Montgomery, Alabama, em 1949. Margaret Bourke-White / The LIFE Picture Collection / Getty Images

Carver não patenteou nem lucrou com a maioria de seus produtos. Ele deu livremente suas descobertas à humanidade. Seu trabalho transformou o Sul de uma terra de uma cultura só de algodão em uma região de fazendas com várias safras, com os agricultores tendo centenas de usos lucrativos para suas novas safras. Talvez o melhor resumo de seu legado seja o epitáfio que aparece em seu túmulo: "Ele poderia ter adicionado fortuna à fama, mas não se importando com nenhum dos dois, ele encontrou felicidade e honra em ser útil ao mundo."

Fontes

“ George Washington Carver. ” Biography.com , A&E Networks Television, 17 de abril de 2019.
“ Publicações de George Washington Carver do Boletim do Instituto Tuskegee, 1911-1943 3482. ” Publicações de George Washington Carver do Boletim do Instituto Tuskegee, 1911-1943.
“ Saiba mais sobre o parque. ” Serviço de Parques Nacionais , Departamento do Interior dos EUA.
Kettler, Sara. “ 7 fatos sobre George Washington Carver. ” Biography.com , A&E Networks Television, 12 de abril de 2016.

Folia de Reis - Tradição popular, religiosa e cultural no Brasil

                              


No dia 6 de janeiro é comemorado o Dia de Reis ou Dia dos Três Reis Magos. A tradição conta que os três Reis Magos: Gaspar, Melchior (ou Belchior) e Baltazar, ao verem a Estrela de Belém no céu, foram encontrar-se com o menino Jesus, que havia acabado de nascer.

Quando lá chegaram, ofereceram como presentes ouro, incenso e mirra, que simbolizavam a realeza, a divindade e a imortalidade. Diz ainda a tradição que os reis eram um negro, um branco e o outro "moreno", representando toda a humanidade.

A Folia de Reis, Festa de Santos Reis, Companhia de Reis, ou ainda Reisados, (em Portugal são chamados de Reisada ou Reiseiros) é uma manifestação católica, cultural e festiva, classificada sobretudo no Brasil como manifestação folclórica, comemorativa da festa religiosa da Epifania do Senhor ou Teofonia, que se caracteriza por celebrar a Adoração dos Magos ao nascimento de Jesus Cristo.


A denominação fala dos festejos entre o natal e o Dia de Reis – 6 de janeiro – e diz respeito tanto ao "cortejo de pedintes, cantando versos religiosos ou humorísticos, como os autos sacros, com motivos sagrados da história de Cristo (...) no Brasil, sem especificação maior, refere-se sempre aos ranchos, ternos, grupos que festejam o Natal e Reis" na definição do folclorista Câmara Cascudo, que completa: "o reisado pode ser apenas a cantoria como também possuir enredo ou série de pequeninos atos encadeados ou não".

Nestes festejos existem elementos musicais com a presença de vários instrumentos (desde acordeonsviolõesviolascavaquinhosreco-recocaixaspandeiros, etc.) em que os participantes do reisado visitam as casas de porta em porta com sua cantoria, lembrando a viagem dos Reis Magos para levar ao Menino Jesus seus presentes de ouro, incenso e mirra.

Esta manifestação revela a combinação de duas figuras da teologia: a epifania (como sendo a aparição ou manifestação divina, no caso a primeira manifestação de Jesus entre os gentios) e a hierofania (manifestação do sagrado em objetos, formas naturais ou pessoas); reúne, assim, elementos sagrados e profanos.

De origem européia, a tradição da Folia de Reis é comemorada de maneira particular em cada região do Brasil, tendo se tornado umas das mais expressivas manifestações da Cultura Popular em nosso país.

Para saber mais sobre essa importante tradição, acesse o presente link.

quarta-feira, 3 de janeiro de 2024

2 de janeiro de 1711 é Fundada a Irmandade do Rosário dos Homens Pretos

                          

Em 2 de janeiro de 1711 é Fundada a Irmandade do Rosário dos Homens Pretos. São Paulo/SP

A Irmandade do Rosário dos Homens Pretos de São Paulo, é uma das mais antigas do Brasil, tendo sido fundada em 2 de janeiro de 1711. A primeira Igreja foi construída entre 1721 e 1722, na Praça Antonio Prado. A antiga Igreja foi demolida em 1903 e reconstruída em 1906 no local atual, no Largo do Paissandu. 

SAIBA SOBRE ESSA HISTÓRIA, CLICANDO AQUI.



terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Você sabia ? Roupa branca na passagem de ano, tem origem na tradição do Candomblé e na Umbanda

                                


Muitas são as tradições que fazem parte da noite de Ano-Novo. Algumas você nunca deve ter experimentado, mas outras é bem provável que sim. Já usou roupas brancas na virada ou pulou sete ondas à meia noite? Essas são, com certeza, as mais populares entre elas.

O costume é mantido por quase todos os brasileiros, mas poucos conhecem a origem. Embora, muitos usem a cor apenas pela positividade que ela representa, a verdade é que essa é uma prática enraizada em nossa cultura brasileira e que teve inspiração na celebrações em homenagem a Iemanjá, realizadas pelo praticantes de religiões de matriz africana (como a Umbanda e o Candomblé).

Vamos conhecer um pouco mais sobre essas influências religiosas

As celebrações em homenagem a Iemanjá, a mãe de todos os orixás e a deusa do mar, se encerram no dia 02 de fevereiro, o seu dia. Mas, as oferendas e procissões realizadas até a chegada desse dia fizeram com que essas práticas influenciassem no nosso modo de se vestir para a virada do ano. Especialmente as festas realizadas nas praias de Salvador (BA) e Copacabana (RJ).

Nos rituais é comum a realização de procissões com vestes brancas e miçangas no pescoço e levar ao mar barquinhos e cestos com oferendas, que incluem itens como colares, flores, perfumes, frutas, entre outros. Na tradição religiosa, se a oferenda for levada às ondas, Iemanjá irá realizar o seu pedido.

A tradição se tornou tão presente que, mesmo quem não faz parte das religiões de matriz africana, acaba realizando os rituais e sabe que cada uma das setes ondas é um pedido diferente, e que a roupa branca é usada para trazer boas energias para o próximo ano.

Esse ritual, especialmente as vestimentas, ganhou popularidade na entrada do novo ano, quando as pessoas tendem a querer renovação e novas conquistas. Assim, seja por influência religiosa ou pela simbologia das cores, o certo é que escolher a roupa para o Ano-Novo é um dos rituais que trazem mais esperanças nessa data.

1 DE JANEIRO - DIA DA SOLIDARIEDADE UNIVERSAL E DA PAZ MUNDIAL

                            

O primeiro de janeiro, é conhecido (entre outros fatos históricos) como DIA DA SOLIDARIEDADE UNIVERSAL E DA PAZ MUNDIAL

O Dia da Paz Mundial foi instituído pelo Papa Paulo VI em 1967)

A Paz Mundial ainda é um sonho. As contradições entre os povos, as guerras, a exploração e o domínio dos países ricos sobre os pobres continuam sendo as grandes barreiras para a construção da paz no mundo.

Celebrar o dia da Paz Mundial é um jeito de atualizar e fundamentar a esperança de novos tempos. E construir na prática diária a verdadeira Paz, que só será possível, se for vista como resultado de uma sociedade justa, igualitária e fraterna.

ORAÇÕES PELA PAZ MUNDIAL

ORAÇÃO DOS NATIVOS AFRICANOS PELA PAZ


Deus Todo Poderoso, Grande Polegar que ata todos os nós, Trovão que Ruge e parte as grandes árvores; Senhor que tudo vê até as pegadas do antílope nas rochas, aqui na Terra, Vós sois aquele que não hesita em responder a nosso chamado. Vós sois a pedra angular da Paz.

ORAÇÃO DOS NATIVOS AMERICANOS PELA PAZ


Ó Grande Espírito de nossos Ancestrais, elevo meu cachimbo a Ti. Aos teus mensageiros, os quatro ventos, e à Mãe Terra que alimenta seus filhos. Dê-nos a sabedoria para ensinar nossos filhos a amarem, respeitarem e serem gentis uns com os outros, para que possam crescer com idéias de paz. Que possamos aprender a partilhar as coisas boas que nos ofereces aqui na Terra.


ORAÇÃO DE SÃO FRANCISCO

Senhor,

Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão.
Onde houver Discórdia, que eu leve a União.
Onde houver Dúvida, que eu leve a Fé.
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade.
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança.
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria.
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz!

Ó Mestre,
fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e
é morrendo, que se vive para a vida eterna!

Amém

Oração Maometana pela Paz


Em nome de Allah, o benéfico, o misericordioso. Graças ao Senhor do Universo que nos criou e distribuiu em tribos e nações, que possamos nos conhecer, sem desprezarmo-nos uns aos outros. Se o inimigo se inclina para paz, inclina-te tu também para a paz, e confia em Deus, Cheios de Graça são aqueles que andam sobre a Terra em humildade, e quando dirigimo-nos a eles dizemos "PAZ".



Oração Hindu pela Paz Mundial

Ó Deus, leva-nos do irreal para o Real.
Ó Deus, leva-nos da escuridão para a luz.
Ó Deus, leva-nos da morte para a imortalidade.
Shanti, Shanti, Shanti a todos.

Ó Senhor Deus Todo-Poderoso que haja paz nas regiões celestiais.
Que haja paz na Terra.
Que as águas sejam apaziguadoras.
Que as ervas sejam nutritivas e que árvores e plantas tragam paz a todos.
Que todos os seres benéficos tragam a paz para nós.

Possa a Lei Védica propagar a Paz por todo o mundo.
Que todas as coisas sejam uma fonte de paz para nós.
E que a tua própria paz conceda a paz a todos.
E que a paz possa vir a mim também.



Oração Budista pela Paz Mundial

Que todos os seres em todos os lugares, afligidos por sofrimentos do corpo e da mente, sejam logo libertados de suas enfermidades.

Que aqueles assustados deixem de ter medo
E aqueles vinculados possam ser livres.
Que o impotente encontre força,
E as pessoas possam pensar em fazer amizade um com outro.
Que aqueles que se encontram sem rumo, em desertos de medo - as crianças, os idosos, os desprotegidos - sejam guardados por seres celestiais benéficos, e que eles possam rapidamente atingir o estado de Buda.



Oração Zoroastriana pela Paz Mundial


Oramos a Deus para erradicar toda a miséria no mundo:
Que a compreensão triunfe sobre a ignorância,
Que a generosidade triunfe sobre a indiferença,
Que a confiança triunfe sobre o desprezo, e
Que a verdade triunfe sobre a mentira.



Oração Jainist pela Paz Mundial


Paz e Amor Universal são a essência do Evangelho pregado por todos os Seres 
Iluminados.
O Senhor tem pregado que a equanimidade é o Dharma.
Perdoem-me, todas as criaturas, e deixe que todas as criaturas me perdoem.
Por todos tenho amizade e por nenhum tenho inimizade.
Saiba que a violência é a causa raiz de todas as misérias do mundo.
Violência na verdade, é o nó da escravidão.
"Não ofenda nenhum ser vivo."
Este é o caminho eterno, perene e inalterável da vida espiritual.
Uma arma, por mais poderosa que seja, pode sempre ser substituída por uma
superior, mas nenhuma arma pode, contudo, ser superior à não-violência e ao amor.




Oração Sikh pela Paz

"Deus nos julga segundo nossas ações, não de acordo com o traje que nos cobre: a verdade está acima de tudo, mas ainda mais alto está o viver em verdade. Saibam que atingimos a Deus quando amamos, e a única vitória que perdura é aquela que não deixa nenhum derrotado."


Oração Dahai pela Paz


Seja generoso na prosperidade e grato na adversidade. Seja justo ao julgar e comedido ao falar. Seja uma luz para aqueles que caminham na escuridão, e um lar para o forasteiro. Seja os olhos para o cego e um guia para os errantes. Seja um sopro de vida para o corpo da humanidade, orvalho para o solo do coração dos homens, e seja a fruta da árvore da humildade.


Oração Parse pela Paz


Oramos a Deus pra erradicar toda a miséria do mundo: que a compreensão triunfe sobre a ignorância, que a generosidade triunfe sobre a indiferença, que a confiança triunfe sobre o desprezo, e que a verdade triunfe sobre a falsidade.