PONTO DE CULTURA - TAMBORES DA RESISTÊNCIA

PONTO DE CULTURA - TAMBORES DA RESISTÊNCIA
CONHEÇA A HISTÓRIA E AS AÇÕES DO PONTO DE CULTURA EM FLORESTA/PE

CONHEÇA A TV RAÍZES DA CULTURA

CONHEÇA A TV RAÍZES DA CULTURA
ACOMPANHE NOSSO PROJETO DE COMUNICAÇÃO

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Em Floresta/PE, encontro cultural marcará os 20 anos do Cultura Viva


No domingo dia 28 de julho de 2024, a cidade de Floresta, no Sertão de Pernambuco, será palco do ENCONTRO AFRO QUILOMBOLA.

O evento faz parte do calendário nacional do Ministério da Cultura, em comemoração aos 20 anos da Lei nº 13.018, de 22/07/2014 que criou a Política Nacional de Cultura Viva.

A organização é do Ponto de Cultura - Tambores da Resistência, único existente em Floresta/PE e, o único ativo no Sertão de Itaparica, que atua com a Cultura Popular e Tradicional.

A programação é resultado da parceria entre o Instituto Cultural Raízes, O Ponto de Cultura Zumbi dos Palmares, a Associação Quilombola Raízes Negros do Pajeú, o Grupo Cultural Zumbi dos Palmares e a Nação do Maracatu Porto Rico.

Na oportunidade também será comemorado 13 anos de trajetória do Ponto de Cultura Tambores da Resistência e, 05 anos de seu reconhecimento/Certificação, pelo Ministério da Cultura.


PROGRAMAÇÃO:

A programação tem início já na parte da tarde commum encontro de formação com o Mestre Chacon Viana da Nação do Maracatu Porto Rico e João Chacon, Mestre do Baque Mirim da Nação Porto Rico. O encontro será uma roda de conversa e a realização de oficina de Maracatu. O local da atividade será o Espaço Cultural Arte e Vida, localizado no bairro Dner/São Francisco.

Às 19:30h, acontecerá o ENCONTRO AFRO QUILOMBOLA, na quadra poliesportiva do Vulcão, com várias apresentações culturais.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Em segunda Escuta Geral, Mirandiba conclui a elaboração do PAAR da PNAB


No dia 23/07/2024, realizou-se na Creche Maria das Graças, na cidade de Mirandiba/PE, a Escuta Geral final para elaboração do PAAR – Plano Anual de Aplicação dos Recursos, da PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. 

Os trabalhos foram iniciados às 16:00h, sob a Coordenação do Secretário de Esportes, Juventude, Cultura e Lazer, o Sr. Alan Bruno da Silva Gomes, e pelo Diretor de Cultura, Sr. Cicero Anael Alves da Silva. 

Usando da palavra o Sr. Alan Gomes deu as boas vindas a todos e apresentou a equipe do Instituto Cultural Raízes, que está prestando a Consultoria em todo o processo de implementação da PNAB em Mirandiba, passando a palavra ao Sr. Libânio Francisco, representante do Instituto Cultural Raízes. 

No uso da palavra, Libânio Francisco, destacou em primeiro lugar a notícia importante de aprovação pela Câmara Municipal da Lei nº 748/2024, a qual foi sancionada pelo Executivo Municipal, na data de 16/07/2024, o que representa um grande passo para a cultura de Mirandiba. Em seguida, fez uma explanação sobre as sugestões e idéias levantadas a partir das escutas realizadas, passando a apresentar as sugestões na forma do que serão os editais. 

Dando continuidade, foi indagado dos presentes sobre a aprovação das ações e metas que devem constar no PAAR, o que foi aprovado pela unanimidade dos presentes, na forma do que foi apresentado.

Participaram da presente Escuta, representantes e lideranças das Comunidades Indígena e quilombolas, expressões culturais da periferia, representantes de linguagens culturais à exemplo da música, da cultura popular e do artesanato, do Centro de Cultura e Cidadania, além do Grupo Zumbi dos Palmares.

CONFIRA A ATA DA REUNIÃO A SEGUIR:



Comunidade Indígena em Mirandiba recebe Escuta para construção do PAAR da PNAB


No dia 07/07/2024, realizou-se em Mirandiba/PE, a Escuta com a Comunidade Indígena Atikum do Tamboril, para elaboração do PAAR – Plano Anual de Aplicação dos Recursos, da PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

Representando a Gestão Municipal, estiveram presentes o Secreta´rio Interino de esportes, Juventude, Cultura e Lazer, o Sr. Alan Bruno da Silva Gomes, juntamente com o Chefe de Gabinete do Executivo Municipal, o Sr. Isaac Carvalho
.
Da sociedade civil, estiveram presentes em torno 30 (trinta) pessoas representando a Comunidade Indígena do Tamboril, com lideranças de sua Associação e do Grupo de Mulheres.

CONFIRA AS FOTOS DO ENCONTRO








VEJA TAMBÉM A ATA DA REUNIÃO, A SEGUIR







Mirandiba realiza Escuta com Quilombolas para elaboração do PAAR da PNAB


No dia 04/07/2024, realizou-se em Mirandiba/PE, a Escuta com representações quilombolas para elaboração do PAAR – Plano Anual de Aplicação dos Recursos, da PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

Representando a Gestão Municipal, estiveram presentes a Secretária de Assistência Social, Sra. Sara Torres, com sua equipe.

Da sociedade civil, estiveram presentes em torno 15 (quize) pessoas representando os  grupos e instituições quilombolas, tais como o Grupo Zumbi de Dança Afro e Percussão, Centro de Cultura e Cidadania Zumbi dos Palmares / Ponto de Cultura Zumbi dos Palmares, representantes das Associações Quilombolas do Feijão, Posses, Pedra de Amolar, Quixabeira, Quilombo Urbano Tia Zala e a ASCQUIMI.

VEJA UM REGISTRO FOTOGRÁFICO DO ENCONTRO











CONFIRA A ATA DE REUNIÃO A SEGUIR:






 

quinta-feira, 20 de junho de 2024

Origem e história da quadrilha junina

 


A origem da quadrilha junina está relacionada à forma de dançar do country dance da Inglaterra, por volta do século XVIII.

Com a Guerra dos Cem Anos, essa maneira de dançar foi compartilhada na França, região da Normandia. Os franceses modificaram a expressão e criaram a dança palaciana, praticada pela nobreza da época.

Em seu princípio, a quadrilha surgiu de uma contradança organizada em duas filas, uma de frente à outra, com quatro ou oito casais. A forma dos participantes que se estabelecia no espaço era um quadrado, por isso o nome em francês, quadrilles.

A chegada da quadrilha ao Brasil ocorreu tanto por meio da vinda da Família Real Portuguesa, em 1808, quanto por escravizados europeus que vieram ao Brasil após a Lei Eusébio de Queirós. Os europeus trouxeram, por meio dos nobres ou dos escravizados, costumes e expressões que eram comuns por lá.

Salões da Corte nas cidades de Salvador e Rio de Janeiro foram espaços que receberam as apresentações de quadrilha nesse período. Nessas ocasiões era comum a presença de Dom Pedro I. A apresentação pública da quadrilha nesses locais permitiu a popularização da dança entre as pessoas.

Com a Proclamação da República, a quadrilha passou a ser amplamente difundida nas regiões interioranas brasileiras.

Auguste de Saint-Hilare foi um dos estrangeiros que descreveram as Festas Juninas realizadas no interior brasileiro no século XIX.

A modernização brasileira, intensificada desde os anos 1950, provocou a migração das pessoas do campo às cidades. Nesse processo, a quadrilha junina passou a ser compartilhada nos centros urbanos enquanto uma manifestação de pessoas do campo, e não mais como uma dança palaciana.

Ao longo do tempo, a quadrilha sofreu transformações no ritmo e nas coreografias, deixando as características europeias. Assim, ritmos brasileiros, indígenas e afro-americanos foram incorporados na quadrilha, tais como o xaxado, a marcha, o galope, o baião e o coco.

A consolidação da quadrilha com elementos brasileiros ocorreu ao longo do século XX. A obra de Luiz Gonzaga, natural de Pernambuco, foi responsável por compartilhar o baião, e outros ritmos musicais nordestinos, bem como por fortalecer a identidade brasileira da quadrilha que é conhecida atualmente. Gonzaga lançou em 1965 o disco de vinil Quadrilhas e marchinhas juninas. O repertório musical da obra está intimamente relacionado às danças de quadrilha.

Entre as danças de matrizes culturais diferentes que influenciaram a quadrilha junina estão: toré (ameríndios), contradança (europeus) e ijexá/samba-afro (africanos).

Características da quadrilha

Entre os elementos que formam a quadrilha estão os passos, as roupas e a música. Veja sobre cada um deles a seguir.

→ Passos de quadrilha

Na quadrilha, a dança é seguida com base em um roteiro formado por um conjunto de passos que conduzem os movimentos que os participantes executam.

A apresentação da quadrilha está relacionada com a realização de um casamento. Essa cerimônia está associada ao santo casamenteiro, o Santo Antônio, homenageado na Festa Junina. Os noivos da quadrilha formam o primeiro casal da apresentação, isto é, eles determinam o rumo dos demais participantes em alguns momentos.

Veja, a seguir, os passos de quadrilha:

Caminho da festa: início da apresentação, os noivos entram na frente, em seguida os demais pares, de braços dados.

Caminho da roça: os pares se desfazem, ficando um atrás do outro, em uma única fila.

Cumprimento: damas e cavalheiros se separam, e um, de cada vez, cumprimenta seu par com uma flexão de tronco à frente.

Olha a chuva: os participantes mudam de direção (meia volta) e colocam a mão na cabeça.

Já passou: é falado após o “olha a chuva”, assim todos dão meia volta, mudando novamente de direção.

Damas ao centro: elas formam uma roda ao centro, enquanto os cavalheiros formam uma grande roda externa.

Coroa de rosas: passo feito após o “damas ao centro”. Os cavalheiros ficam de mãos dadas e se aproximam da roda das damas, erguem os braços como se fosse uma coroação. Após isso, eles abaixam os braços, passando-os à frente. Assim, todos entrelaçados podem girar em movimento à direita ou à esquerda.

Balancê: todos balançam os braços no ritmo da música.

Olha o túnel: damas e cavalheiros ficam um de frente para o outro e dão as mãos formando um túnel. Os noivos entram no túnel e os casais fazem o mesmo em sequência.

Olha a cobra: todos pulam, gritam e mudam de direção.

Caracol: todos formam uma grande roda. A noiva solta a mão do noivo e puxa os outros para dentro da roda

→ Roupas de quadrilha

As roupas de quadrilha fazem parte da realidade caipira ou matuta, ou seja, do vestuário de pessoas que vivem no campo ou que remetem à vida na zona rural.

Os homens costumam vestir camisas xadrez, utilizam chapéus de palha, e também desenham bigode e cavanhaque no rosto.

Já as mulheres usam vestidos coloridos, ficam de tranças ou de maria-chiquinha e fazem sardinhas no rosto.

É comum também pessoas do mesmo gênero dançarem como um par, entretanto, as características da vestimenta permanecem. Por exemplo, duas meninas dançando juntas, uma delas estará caracterizada de cavalheiro.

→ Músicas de quadrilha

As músicas de quadrilha pertencem ao repertório caipira e sertanejo. Os principais instrumentos utilizados são: sanfona, viola, violão, zabumba e triângulo. Entre os gêneros musicais presentes nas danças de quadrilha estão o forró e o baião.

VEJA MAIS NOS LINKS A SEGUIR:

terça-feira, 18 de junho de 2024

Ponto de Cultura em Floresta vai inaugurar a primeira Sala de Cinema no bairro DNER


O Ponto de Cultura - Tambores da Resistência, em Floresta/PE, vai inaugurar ainda no próximo mês de julho de 2024, a primeira Sala de Cinema num bairro de periferia.

A Sala de Cinema que recebe o nome de CINE RAÍZES, funcionará no bairro Dner/São Francisco, no Espaço Cultural Arte e Vida, mesmo local da Sede do Ponto de Cultura - Tambores da Resistência, aonde já são realizadas diversas outras atividades culturais e educacionais.

As exibições terão uma programação a cada mês e será destinada ao público infantil, bem como a jovens e adultos.

O conteúdo das exibições terão sempre um perfil educacional e cultural, com produções históricos e atuais e, preferencialmente se dará destaque às produções nacionais.

De acordo com Libânio Francisco, Presidente do Instituto Cultural Raízes, "uma sala de cinema numa comunidade de periferia, é mais uma ação inovadora promovida pelo nosso Ponto de Cultura e, representa uma oportunidade de atividades de lazer, de cunho cultural e educativo para as diversas faixas etárias das pessoas que vivem na comunidade".

A data da estréia está confirmada para o dia 4 de julho de 2024 às 19:30h.

A primeira exibição será do Filme KIRIKOU E A FEITICEIRA, que conta a história de um menino guerreiro da África. A escolha do filme foi atendendo à pedido das próprias crianças que participam das atividades do Ponto de Cultura na Comunidade.

Essa primeira exibição está destinada ao público infantil e a entrada é inteiramente gratuita, mediante apresentação de convite que será entregue antecipadamente ao dia do filme.

quarta-feira, 5 de junho de 2024

MinC disponibiliza minutas de editais para aplicação de recursos da PNAB


O Ministério da Cultura (MinC) disponibilizou, nesta semana, duas minutas de editais para a implementação da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB). Os documentos servem como modelos e podem ser utilizados pelos gestores e técnicos municipais, estaduais e distritais de cultura para garantir a execução dos recursos.

Um dos modelos atende ao formato de premiação para agentes culturais com recursos da PNAB. A sugestão é de um edital voltado ao reconhecimento de pessoas que tenham contribuição relevante ao desenvolvimento artístico ou cultural do território.

O outro modelo é de apoio direto a projetos, por meio de um edital para fomento à execução de ações culturais. A sugestão é para que os entes federativos selecionem projetos culturais para receber suporte financeiro, com o objetivo de incentivar as diversas formas de manifestações culturais do território.


A secretária dos Comitês de Cultura, Roberta Martins, lembra que essa é mais uma ação do MinC para contribuir com a execução dos programas de fomento à cultura.

“Sabemos que não basta repassar o dinheiro. Nossa gestão está comprometida em fazer com que os recursos cheguem a todos os territórios, garantir que as políticas públicas atendam as demandas específicas de cada cidade. Por isso, disponibilizamos esses modelos de editais, oferecendo ferramentas que fortalecem o sistema de cultura dos estados e dos municípios. Consequentemente, isso fortalece também o Sistema Nacional de Cultura”, explicou.

O diretor de Assistência Técnica a Estados, Distrito Federal e Municípios, Thiago Leandro, reforça que os modelos de editais foram pensados para facilitar o processo de aplicação dos recursos da PNAB nas cidades. “Muitos municípios têm dificuldade em desenvolver editais próprios. Esses modelos foram desenvolvidos observando toda a legislação específica da cultura, foram validados pela Advocacia-Geral da União, e isso dá bastante segurança jurídica aos gestores. Nosso compromisso é de prestar atendimento aos estados e municípios em todas as etapas do processo, desde a adesão, passando por esse momento da execução, e também na prestação de contas”, afirmou.

Orientações

As minutas estão disponíveis no formato editável. Os campos que estão em amarelo contém orientações para o ente federativo. Os campos em vermelho, que aparecem entre colchetes, devem ser preenchidos pelos gestores antes da publicação do edital, de acordo com as escolhas e especificidades de cada lugar.

As duas minutas foram elaboradas com base no Decreto 11.453/2023 e atestadas pela Consultoria Jurídica do Ministério da Cultura. Por isso, apesar de serem modelos abertos, eventual alteração pode implicar em irregularidades jurídicas no edital. A recomendação é que, uma vez finalizado o preenchimento, o gestor público encaminhe o documento ao setor jurídico local para análise e verificação de adequação formal da minuta de edital, nos termos do inciso III do art. 13 do Decreto nº 11.453/2023.

Importante lembrar ainda que as logomarcas da PNAB e do governo federal devem ser mantidas e cada ente federativo pode inserir as próprias marcas no cabeçalho e no rodapé do edital. No caso dos municípios, é preciso observar as vedações estabelecidas pela Lei de Eleições (Lei 9.504/1997) quanto ao uso da logomarca nos três meses que antecedem a disputa eleitoral.

Dúvidas

Mais informações sobre a execução de recursos e sobre as minutas de editais podem ser obtidas nos canais de atendimento da PNAB pelo e-mail pnab@cultura.gov.br e também na página oficial da Política. Clique aqui para acessar. No site também é possível agendar participação nos plantões tira-dúvidas, realizados no formato virtual, sempre às quartas-feiras, das 14h às 16h (horário de Brasília).