PONTO DE CULTURA - TAMBORES DA RESISTÊNCIA

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2024

Cine Raízes em Floresta/PE terá noite especial de lançamentos de Documentários


No próximo sábado dia 14 de dezembro de 2024, o Ponto de Cultura Tambores da Resistência estará realizando sessão especial do Projeto CINE RAÍZES, para os lançamentos dos Documentários/Curtas com incentivo da LPG-Lei Paulo Gustavo em Floresta/PE.

Serão lançados os seguintes documentários:
1 - BATENDO TAMBOR “Resistência AfroIndígena no Sertão de Pernambuco”.
2 - “De Negros da Cachoeira a Quilombolas de Floresta”.
3 - RAÍZES AFRICANAS E INDÍGENAS NA FORMAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE FLORESTA.

A iniciativa é resultado dos projetos selecionados em dezembro de 2023 pela LPG Floresta e financiados com recursos do Ministério da Cultura.

A produção dos documentários são iniciativas do Instituto Cultural Raízes, do Grupo Afro Cultural Maracatu Afrobatuque e da Associação Quilombola Raízes Negros do Pajeú.

sexta-feira, 6 de dezembro de 2024

Raízes Africanas e Indígenas de Floresta/PE é tema de Documentário


No próximo dia 14 de dezembro de 2024, será lançado em Floresta/PE, o Curta/Documentário: RAÍZES AFRICANAS E INDÍGENAS NA FORMAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE FLORESTA.

A iniciativa foi selecionada em Edital da Lei Paulo Gustavo em Floresta/PE, com recursos do Governo Federal e, se constitui num grande incentivo ao trabalho desenvolvido pelo Instituto Cultural Raízes em Floresta e região.

Realização:
A realização do Projeto é do Instituto Cultural Raízes.

Incentivo Cultural:
O Incentivo Cultural é da Lei Paulo Gustavo em Floresta, com recursos do Governo Federal, através do Ministério da Cultura. 

Sinopse:

Os(as) africanos(as) trazidos à região de Floresta para serem escravizados nas fazendas de gado, no século XVIII, tiveram a capacidade de em meio a situações adversas, se reinventarem e, em união com os povos indígenas constroem um processo de resistência histórica, contribuindo de forma decisiva para a formação social e cultural, identificada nos falares, nos costumes, na culinária, nas artes e nas tradições ancestrais, que mesmo tomando novas formas, demonstram a força e a vitalidade composta de valores etnicos e humanos.

Lançamento:
O primeiro lançamento presencial do Documentário, ocorrerá no Ponto de Cultura Tambores da Resistência no bairro Dner e posteriormente em outras localidades, tais como:  Comunidades Quilombolas da Folha Miúda e Bezerra e na Quadra Poliesportiva ou Praça Elias de Flora, no bairro do Vulcão.

Também haverá o lançamento através das redes sociais, canal de vídeos da TV RAÍZES DA CULTURA no youtube, facebook e instagram, além de blogues da instituição e nas redes sociais em geral.

Conteúdo do Documentário:

O Documentário RAÍZES AFRICANAS E INDÍGENAS NA FORMAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE FLORESTA é um curta metragem, com duração de 15 (quinze) minutos, que tem como proposta principal, contar a história de africanos e seus descendentes, bem como indígenas que tiveram importância decisiva no processo de formação social e cultural de Floresta a partir de seus valores etnicos e humanos e de suas tradições ancestrais. O Documentário destaca as etnias indígenas que habitavam a região antes da chegada dos colonizadores europeus, bem como a chegada dos africanos escravizados no século XVIII, suas origens e etnias, realizando uma linha histórica com suas remanescências e tradições nos tempos atuais.

Objetivos do Projeto/Documentário

O objetivo Geral do projeto é produzir e publicar (na forma de Documentário) a pesquisa que vem sendo desenvolvida ao longo dos últimos 10 anos, sobre a origem e as raízes africanas e indígenas na formação social e cultural de Floresta e região. E trás como objetivos Específicos:

– Destacar as origens e raízes históricas dos africanos e indígenas e suas contribuições decisivas para a formação social e cultural de Floresta;
- Promover a visibilidade, a compreensão e a valorização dessa participação histórica que continua presente nos dias de hoje e, que não se configura nos relatos oficiais da história local;
– Contribuir para a eliminação de preconceitos e/ou racismos quanto à presença e tradições afro-brasileiras e indígenas, na sociedade local;
- Constituir um importante material/produto de caráter formativo, identificado com o que preceitua as Leis 10.639 e 11.645, o qual poderá ser utilizado nas salas de aulas públicas e privadas; 
- Contribuir para a consolidação do processo de autoafirmação étnica dos povos negros e indígenas de Floresta.

terça-feira, 3 de dezembro de 2024

História dos Quilombolas é tema de Documentário que será lançado em Floresta/PE, nesse mês de dezembro de 2024


No próximo dia 14 de dezembro de 2024, será lançado em Floresta/PE, o Curta/Documentário: “De Negros da Cachoeira a Quilombolas de Floresta”.

A iniciativa foi selecionada em Edital da Lei Paulo Gustavo em Floresta/PE, com recursos do Governo Federal e, se constitui num grande incentivo ao trabalho desenvolvido pela Associação Quilombola Raízes Negros do Pajeú em Floresta.

Realização:
A realização do Projeto é da Associação Quilombola Raízes Negros do Pajeú.

Incentivo Cultural:
O Incentivo Cultural é da Lei Paulo Gustavo em Floresta, com recursos do Governo Federal, através do Ministério da Cultura. 

Sinopse:

Quatro famílias negras, denominadas anteriormente de NEGROS DA CACHOEIRA, se unem num processo de resistência histórica e de recomposição comunitária, mantendo as tradições dos mais antigos e se auto afirmando/declarando como Quilombolas de Floresta.

Lançamento:
O primeiro lançamento presencial do Documentário, ocorrerá no Ponto de Cultura Tambores da Resistência no bairro Dner e posteriormente em outras localidades, tais como:  Comunidades Quilombolas da Folha Miúda e Bezerra e na Quadra Poliesportiva ou Praça Elias de Flora, no bairro do Vulcão.

Também haverá o lançamento através das redes sociais, canal de vídeos da TV RAÍZES DA CULTURA e no canal Quilombolas Raízes Negros do Pajeú no youtube, facebook e instagram, além de blogues da instituição e nas redes sociais em geral.

Conteúdo do Documentário:

O Documentário “De Negros da Cachoeira a Quilombolas de Floresta” é um curta metragem, com duração de 15 (quinze) minutos, que tem como proposta principal, contar a história de quatro famílias remanescentes de quilombolas, que resistem historicamente, enfrenta inúmeras dificuldades, se redescobrem e se afirmam como Quilombolas de Floresta, se constituindo num marco referencial da Cultura Negra e de afirmação etnica no Sertão de Pernambuco.

O Documentário destaca a história das famílias Venâncio, Santos (Contente), Marta e Euzébio, famílias negras que começam a partir dos anos de 1900 a se compor na denominada Fazenda Cachoeira, sua caminhada histórica, os desafios enfrentados, as uniões familiares, a luta contra o preconceito e o racismo, a manutenção das tradições dos antepassados e a afirmação da negritude através da autodeclaração como Quilombolas de Floresta.

Objetivos do Projeto/Documentário

O objetivo Geral do projeto é produzir e publicar (na forma de Documentário) a trajetória histórica das quatro famílias remanescentes de quilombolas de Floresta. E trás como objetivos Específicos:

– Destacar a origem das famílias desde a sua ancestralidade africana;
- Promover a visibilidade, a compreensão e a valorização dessa trajetória histórica vivenciada pelos quilombolas;
– Contribuir para a eliminação de preconceitos e/ou racismos quanto à presença do negro e de suas tradições, na sociedade local e em geral;
- Constituir um importante material/produto de caráter formativo, identificado com o que preceitua as Leis 10.639 e 11.645, o qual poderá ser utilizado nas salas de aulas públicas e privadas, bem como na formação de professores(as); - Contribuir para a consolidação do processo de autoafirmação/autodeclaração étnica das Comunidades Quilombolas de Floresta.

Documentário sobre o Maracatu Afrobatuque será lançado em Floresta/PE


No próximo dia 14 de dezembro de 2024, será lançado em Floresta/PE, o Curta/Documentário: BATENDO TAMBOR “Resistência AfroIndígena no Sertão de Pernambuco”.

A iniciativa foi selecionada em Edital da Lei Paulo Gustavo em Floresta/PE, com recursos do Governo Federal e, se constitui num grande incentivo ao trabalho desenvolvido pelo Maracatu Afrobatuque em Floresta e região.

Realização:
A realização do Projeto é do Grupo Afro Cultural Maracatu Afrobatuque.

Incentivo Cultural:
O Incentivo Cultural é da Lei Paulo Gustavo em Floresta, com recursos do Governo Federal, através do Ministério da Cultura. 

Sinopse:

Crianças, adolescentes, jovens e adultos de Floresta e Mirandiba, de origens afrodescentes/quilombolas e indígenas, constituíram o maior grupo de Cultura Popular da região e ao som dos tambores do Maracatu de Baque Virado movimentam comunidades, constroem uma história única e promovem a resistência afroindígena no sertão de Floresta e região.

Lançamento:
O primeiro lançamento presencial do Documentário, ocorrerá no Ponto de Cultura Tambores da Resistência no bairro Dner e posteriormente em outras localidades, tais como:  Comunidades Quilombolas da Folha Miúda e Bezerra e na Quadra Poliesportiva ou Praça Elias de Flora, no bairro do Vulcão.

Também haverá o lançamento através das redes sociais, canal de vídeos da TV RAÍZES DA CULTURA e do MARACATU AFROBATUQUE no youtube, facebook e instagram, além de blogues da instituição e nas redes sociais em geral.

Conteúdo do Documentário:
O Documentário BATENDO TAMBOR “Resistência AfroIndígena no Sertão de Pernambuco” é um curta metragem, com duração de 15 (quinze) minutos, que tem como proposta principal, contar a história de crianças, adolescentes, jovens e adultos de Floresta e Mirandiba, de origens afrodescentes/quilombolas e indígenas que formaram o Maracatu Afrobatuque e o transformaram no maior grupo de cultura popular de Floresta e região, sendo um marco referencial da Cultura Negra e de afirmação etnica no Sertão de Pernambuco.

O Documentário destaca o surgimento do Maracatu em Mirandiba no ano de 2010 e em Floresta, no ano de 2011, sua caminhada histórica, os desafios enfrentados, a luta contra o preconceito e o racismo, a afirmação da negritude e da etnia indígena, as principais realizações até os dias de hoje.

Objetivos do Projeto/Documentário

O objetivo Geral do projeto é produzir e publicar (na forma de Documentário) a trajetória histórica do Grupo Afro Cultural Maracatu Afrobatuque. E trás como objetivos Específicos:

– Destacar a origem do Maracatu Afrobatuque como maior grupo de cultura popular e afro-brasileira de Floresta e região, sendo também o primeiro e único grupo de Maracatu de Baque Virado da região;
- Promover a visibilidade, a compreensão e a valorização dessa tradição afro-brasileira (o Maracatu) reconhecida como Patrimônio Cultural Imaterial do Brasil e também de Floresta/PE;
– Contribuir para a eliminação de preconceitos e/ou racismos quanto à presença e tradições afro-brasileiras, na sociedade local e em geral;
- Constituir um importante material/produto de caráter formativo, identificado com o que preceitua as Leis 10.639 e 11.645, o qual poderá ser utilizado nas salas de aulas públicas e privadas, bem como na formação de professores(as);
- Contribuir para a consolidação do processo de autoafirmação étnica dos povos negros e indígenas de Floresta.

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Ministério da Cultura lança Campanha Cultura Negra Vive

Iniciativa conecta o Dia Nacional da Cultura e a Consciência Negra em ação conjunta com o governo federal pela igualdade racial

O Ministério da Cultura (MinC) lançou a Campanha Cultura Negra Vive, ação integrante da campanha do governo federal: Brasil pela Igualdade Racial. 

A iniciativa abrangente conta com a participação do Ministério da Igualdade Racial (MIR), do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), e de outras Pastas, bem como da Fundação Cultural Palmares, vinculada ao MinC. 

A ação contínua celebra e destaca a importância da cultura negra no Brasil, promovendo a conexão simbólica entre o Dia Nacional da Cultura, celebrado em 5 de novembro, e o Dia Nacional da Consciência Negra, em 20 de novembro, que, pela primeira vez, ganha a condição de feriado oficial no país.

A Campanha Cultura Negra Vive busca não só celebrar, mas também fortalecer o papel da população negra na construção da identidade cultural brasileira. Esse marco histórico é uma homenagem a Zumbi, Dandara dos Palmares e outras figuras heroicas, como Aqualtune e Acotirene, que simbolizam a luta por liberdade e igualdade.

Mariana Braga, chefe da Assessoria de Participação Social e Diversidade do Ministério da Cultura, destaca a importância dessa ação para o Ministério. "A campanha Cultura Negra Vive visa dar visibilidade à forte presença das Culturas Negras Brasileiras nas ações desenvolvidas em todo o Brasil para o combate e superação do racismo, reforçando o papel central da Cultura no diálogo, com a sociedade brasileira, sobre a Consciência Negra. É uma oportunidade de afirmar que essas Culturas Vivem apesar das tentativas de apagamentos sofridas e que precisamos nos unir para que elas permaneçam vivas!”, disse.

Formulário

A campanha alimenta o Mapa do Brasil pela Igualdade Racial por meio do preenchimento de um formulário disponível no site, onde instituições e cidadãos podem cadastrar eventos e ações. Estes serão incorporados ao Mapa Colaborativo da Cultura Negra de novembro, permitindo a visibilidade das celebrações em todo o país.


Mobilização

O lançamento da campanha Cultura Negra Vive representa um momento importante para mobilizar toda a comunidade cultural, movimentos, grupos, artistas, trabalhadores, brincantes, Pontos de Cultura na luta contra o racismo no Brasil.

A arte e a cultura são elementos essenciais para transformar as comunidades, romper com preconceitos, reforçar as identidades e ampliar o entendimento e o diálogo entre diferentes povos, como explica Márcia Rollemberg, secretária de Cidadania e Diversidade Cultural do Ministério da Cultura. “Somos um país marcado pela diversidade cultural e que precisa valorizar e reconhecer a imensa contribuição da população negra na formação da cultura nacional, das nossas identidades, somos e temos uma rica matriz africana. Uma potência cultural advinda da maior diáspora do mundo, lutar pela igualdade racial é lutar pelo Brasil”, acrescentou.

A secretária dos Comitês de Cultura, Roberta Martins, também destacou. “A participação ativa dos Comitês de Cultura vai colaborar para que a gente consiga mapear e jogar luz nas ações culturais que estão sendo desenvolvidas no Brasil profundo. Tem muita coisa acontecendo e o nosso objetivo é fortalecer essa rede de cultura, além de promover cada vez mais a conexão da sociedade com o legado e as narrativas da cultura negra, que sedimentaram a construção social do nosso país”, incentivou.

Campanha Tradições de Matriz Africana contra o Racismo

Para marcar o mês de novembro, o Pontão de Cultura Ancestralidade Africana no Brasil lançou, nesta terça-feira (5), em live no YouTube, uma campanha nacional de combate ao racismo por meio da valorização das tradições de matriz africana. No próximo dia 12 de novembro, ocorrerá o lançamento presencial na Fundação Palmares, em Brasília.

Segundo o Pontão, a campanha é necessária porque os povos tradicionais de matriz africana e seus territórios, em suas diferentes denominações, constituem um contínuo civilizatório africano no Brasil, espaços culturais de cultivo, disseminação e permanência da ancestralidade e abrigo da autoestima e da identidade do povo negro.

A ação busca denunciar o racismo e a violência contra as tradições de matriz africana, além de promover o engajamento da sociedade nesse tema e fortalecer as lideranças e autoridades tradicionais para a defesa dos seus territórios e dos seus direitos. "Os europeus civilizaram a África com pólvora. Nós civilizamos o Brasil com nossos tambores", reforçou Bábà Paulo Ifatide, representante do Pontão.

O Ancestralidade Africana no Brasil é resultado do Edital Nº09 de Fomento a Pontões de Cultura e faz parte da estratégia do Ministério da Cultura de reativar a rede da Política Nacional de Cultura Viva (PNCV) nos territórios e por temáticas.

Entre as ações previstas no plano de trabalho está a realização de uma campanha nacional de combate ao racismo através da valorização da ancestralidade africana.

sexta-feira, 25 de outubro de 2024

Prefeitura de Mirandiba dá início ao Cadastro Cultural Municipal


A Prefeitura Municipal de Mirandiba/PE, através da Secretaria de Esportes, Juventude, Cultura e Lazer, dá início nessa data de 25/10/2024 ao CADASTRO CULTURAL MUNICIPAL, dando mais um passo importante para a estruturação do Sistema Municipal de Cultura e em especial da implementação da PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. 

O Cadastro Cultural tem como objetivo maior constituir um mapa da cultura de Mirandiba, com seus Mestres e Mestras, agentes e fazedores de cultura, artesãos e artesãs, artistas, os grupos e coletivos culturais, as entidades culturais, entre outros que configuram o cenário cultural local.

O prazo de inscrição com finalidade de acessar os recursos da PNAB se dará da data atual (25/10/2024), até o dia 05/11/2024.

ATENÇÃO PARA OS LINKS DE ACESSO AOS FORMULÁRIOS DO CADASTRO CULTURAL

PARA FAZER O CADASTRO DE PESSOA FÍSICA/INDIVIDUAL, ACESSE O FORMULÁRIO CLICANDO AQUI

PARA FAZER O CADASTRO DE PESSOA JURÍDICA/ENTIDADE CULTURAL, ACESSE O FORMULÁRIO CLICANDO AQUI

PARA FAZER O CADASTRO DE GRUPOS/COLETIVOS CULTURAIS SEM CNPJ, ACESSE O FORMULÁRIO CLICANDO AQUI

VEJA TAMBÉM



EM CASO DE DÚVIDAS, ENVIAR EMAIL PARA: processoseletivoculturamirandi@gmail.com 

OU ENVIAR MENSAGEM PARA O GRUPO DA PNAB NO ZAP (PNAB Aldir Blanc)

quinta-feira, 19 de setembro de 2024

FOMENTO CULTURAL - O que é ?


Vamos primeiro ao significado da palavra conforme está nos dicionários: 

Fomento tem o significado de estímulo para o desenvolvimento de algo: além de estímulo pode ser ainda incremento, promoção, fomentação, impulso, incentivo, incitação, incitamento, provocação.

As Políticas Públicas em essência devem fomentar, incrementar, impulsionar, incentivar a execução de ações, atividades, projetos para a melhoria da qualidade de vida da sociedade como um todo.

Especificamente para a área cultural podemos dizer que o poder público não realiza a cultura, mas fomenta a execução dela dando condições para que ela floresça e aconteça.

Leis de incentivo e editais públicos têm por obrigação fomentar a cultura em todos os cantos do país, assim como o Conselho de Cultura e o Sistema Federal, Estadual ou Municipal de Cultura.

Se pudermos usar uma figura para entender o que é o fomento podemos dizer que ele é o FERMENTO. Sozinho não tem eficiência nenhuma, mas junto com a massa pode sim provocar o crescimento do pão.

Nesse sentido FOMENTO seria o FERMENTO usado para que as ações e as políticas públicas possam de fato acontecer.

O fomento cultural é um conjunto de mecanismos públicos e privados que apoiam a criação, produção, divulgação e circulação de bens culturais. O objetivo é que a população tenha acesso amplo e fruição de toda a cultura brasileira, em suas diversas manifestações e linguagens.

O fomento cultural pode ser uma forma do Estado criar condições para que a cultura floresça e as pessoas possam viver dignamente de cultura.

O fomento cultural pode beneficiar comunidades locais, artistas e produtores.



FOMENTO CULTURAL NA ATUALIDADE

Atualmente, a PNAB - Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, tem ocupado papel central em todo o país, como principal mecanismo impulsionador das políticas culturais de forma institucional e ampla.

A PNAB é regulamentada pelo DECRETO Nº 11.740, DE 18 DE OUTUBRO DE 2023


As modalidades de fomento cultural são quatro.

A primeira é o Fomento à Execução de Ações Culturais, aonde o Agente Cultural apresenta projeto, executa as ações e presta contas.

A segunda modalidade é de manutenção e apoio aos Espaços Culturais.

A terceira é a concessão de Prêmios por reconhecimento a trajetória do Agente Cultural.

A quarta e última modalidade, é a concessão de Bolsas para apoio a projetos de pesquisa e intercâmbio.

Confira as informações no canal de vídeos do Ministério da Cultura, acessando AQUI.





segunda-feira, 16 de setembro de 2024

PARABÉNS DOM GABRIEL, POR MAIS UM ANO DE VIDA

                                


O Instituto Cultural Raízes parabeniza especialmente, na data de hoje (16/09/2024), o Bispo Diocesano de Floresta, Dom Gabriel Marchesi, pela celebração de mais um ano de vida.

A Diretoria do Instituto Raízes, expressa sua profunda gratidão, admiração e consideração para com Dom Gabriel, por sua atitude desde que nos conheceu, nos tratando com respeito, valorizando nosso trabalho e reconhecendo no Instituto Cultural Raízes um sinal de esperança, possibilitando a construção da parceria que fez surgir o Projeto Arte e Vida na Diocese de Floresta e em especial na Comunidade do DNER. 

Desejamos-lhe longa vida e saúde para estar presente entre nós, com seu carisma, sua simplicidade e seu testemunho de vida, fiel aos preceitos do Evangelho de Jesus Cristo e de uma Igreja que caminha ao lado dos pobres e excluídos. 

Que Deus o abençõe sempre! 

sexta-feira, 13 de setembro de 2024

Maracatu Afrobatuque dá show de Cultura Popular em Cabrobó


No dia 11/09/2024, o Maracatu Afrobatuque realizou cortejo cultural na cidade de Cabrobó/PE, por ocasião do aniversário de emancipação política do Município.

VEJA O VÍDEO AQUI

Com uma composição que é resultado do trabalho realizado em parceria do Instituto Cultural Raízes com o Grupo Cultural Zumbi dos Palmares, o Maracatu Afrobatuque chamou a atenção dos populares presentes ao evento, arrancando aplausos e reconhecimento.  

O convite para a apresentação partiu da coordenação das Escolas Quilombolas, das Comunidades de Cruz dos Riachos, Santana e Jatobá, que pela primeira vez inovaram e levaram para a avenida as representações culturais das comunidades tradicionais e do povo negro de Cabrobó.

Outro destaque importante foi a participação do Grupo Raízes Quilombolas, composto por meninas jovens negras das comunidades quilombolas, sob a coordenação da Professora Rosimeiyre Gomes (Rosy Quilombola) Professora e Secretária de Povos Especias Quilombolas do Município de Cabrobó.

segunda-feira, 9 de setembro de 2024

Atividade de Maracatu comemora 15 anos do Instituto Raízes em Floresta-PE


No dia 25 de agosto de 2024, o Ponto de Cultura - Tambores da Resistência, realizou oficina percussiva de Maracatu, numa iniciativa do Instituto Cultural Raízes e do Grupo Afro Cultural Maracatu Afrobatuque.

A atividade comemorou 15 anos de atuação do Instituto Cultural Raízes em Floresta/PE. VEJA O VÍDEO AQUI.

Nessa trajetória o Instituto Raízes se consolidou como principal entidade cultural de Floresta e região, voltada principalmente para a vivência, preservação e valorização das tradições afrobrasileiras.

O Instituto Raízes se destaca por várias realizações, tais como projetos, oficinas de percussão e danças, festivais, encontros, mostras, celebrações, entre outros voltadas à cultura indígena e afrobrasileira.

A atuação em relação à Consciência Negra, as comunidades quilombolas, povos de terreiro, povos de periferia e, etnias, é também uma marca muito forte da atuação da entidade em Floresta.

Por essa razão, entre tantas outras é que o Instituto Raízes é referência na Cultura Popular regional.

domingo, 8 de setembro de 2024

Em Mirandiba-PE Oficina de Maracatu marca 14 anos de uma tradição preservada pelo Grupo Zumbi


O dia 31 de agosto de 2024, marcou o recomeço das oficinas de Maracatu de Baque Virado, no Grupo e Ponto de Cultura - Zumbi dos Palmares, em Mirandiba, no Sertão de Pernambuco.

A iniciativa é resultado da parceria entre o Grupo Zumbi dos Palmares e o Instituto Cultural Raízes, reunindo ainda os Pontos de Cultura Zumbi dos Palmares e Tambores da Resistência, bem como o Maracatu Afrobatuque.

CONFIRA O VÍDEO AQUI,

Realizada na sede do Centro de Cultura e Cidadania Zumbi dos Palmares, a primeira oficina foi Coordenada por Libânio Francisco, juntamente com Leandro Batista e Camila Gomes.

Maracatu do Grupo Zumbi dos Palmares em 2011

Desde julho de 2010, o Grupo Zumbi dos Palmares se tornou um dos pioneiros no sertão pernambucano, em vivenciar, valorizar e preservar a tradição do Maracatu de Baque Virado, sendo referência na região e inspiração para o surgimento do Maracatu Afrobatuque em Floresta/PE.

sábado, 7 de setembro de 2024

Oficina e Ensaio marcam 13 anos de Maracatu em Floresta/PE


No dia 01 de setembro de 2024, realizou-se na sede do Ponto de Cultura - Tambores da Resistência, oficina especial de Maracatu, em comemoração aos 13 anos da primeira oficina de Maracatu realizada em Floresta/PE.

Na oportunidade, também realizou-se ensaio preparatório para as próximas apresentações do Maracatu Afrobatuque, previstas para esse mês de setembro de 2024.

São 13 anos de uma história de resistência cultural e humana, que se consolidou em Floresta e região.

VEJA OS VÍDEOS:

segunda-feira, 2 de setembro de 2024

02 de setembro - 13 anos de Maracatu em Floresta e região


O dia 02 de setembro é uma data de grande importância para a história do Macaratu de Baque Virado em Floresta e região.

Há exatos 13 anos (02/09/2011) era realizada a primeira oficina de Maracatu em Floresta, no sertão de Pernambuco.

Era o início do Projeto Afrobatuque - Tambores da Resistência, que se transformou em Ponto de Cultura e assumiu protagonismo na região, na valorização e preservação de uma das mais importantes tradições do povo afrobrasileiro e afro pernambucano, que é o Maracatu de Baque Virado ou Maracatu Nação.

A iniciativa partiu do Instituto Cultural Raízes, em parceria com o Grupo Zumbi dos Palmares, de Mirandiba (que também é Ponto de Cultura), a partir das atividades de Maracatu que já estavam sendo realizadas em Mirandiba e, como forma de vivência histórica e tradicional da Comunidade Quilombola de Floresta, com a qual o Instituto Raízes já vinha desenvolvendo um trabalho, desde o primeiro semestre de 2010.

Primeiras Oficinas de Maracatu em Mirandiba - Julho de 2010

Em Mirandiba, as primeiras oficinas de Maracatu ocorreram no mês de julho de 2010, por ocasião da vivência do Projeto Música no Quilombo, com incentivo cultural do Ministério da Cultura e Banco do Nordeste, através do Edital Microprojetos Mais Cultura.

Nesse sentido, a experiência com Maracatu no Sertão no contexto regional entre Floresta e Mirandiba, tem seu marco histórico em Mirandiba e já conta 14 anos.

Primeiras oficinas de Maracatu em Floresta/PE - Setembro de 2011

Ao longo desses 13 anos, o Maracatu de Baque Virado em Floresta tornou-se referência cultural na região e consolidou-se como uma das maiores expressões culturais do sertão pernambucano.

No desenvolvimento de apresentações culturais em escolas, eventos públicos, shows, mostras, celebrações, festivais e oficinas percussivas, a experiência do Maracatu já percorreu 16 municípios do Sertão e 01 do Agreste pernambucano, reunindo milhares de expectadores e pessoas interessadas em conhecer essa importante manifestação da cultura afrobrasileira, patrimônio cultural do Brasil.

VIVA O MARACATU !

sexta-feira, 26 de julho de 2024

Em Floresta/PE, encontro cultural marcará os 20 anos do Cultura Viva


No domingo dia 28 de julho de 2024, a cidade de Floresta, no Sertão de Pernambuco, será palco do ENCONTRO AFRO QUILOMBOLA.

O evento faz parte do calendário nacional do Ministério da Cultura, em comemoração aos 20 anos da Lei nº 13.018, de 22/07/2014 que criou a Política Nacional de Cultura Viva.

A organização é do Ponto de Cultura - Tambores da Resistência, único existente em Floresta/PE e, o único ativo no Sertão de Itaparica, que atua com a Cultura Popular e Tradicional.

A programação é resultado da parceria entre o Instituto Cultural Raízes, O Ponto de Cultura Zumbi dos Palmares, a Associação Quilombola Raízes Negros do Pajeú, o Grupo Cultural Zumbi dos Palmares e a Nação do Maracatu Porto Rico.

Na oportunidade também será comemorado 13 anos de trajetória do Ponto de Cultura Tambores da Resistência e, 05 anos de seu reconhecimento/Certificação, pelo Ministério da Cultura.


PROGRAMAÇÃO:

A programação tem início já na parte da tarde commum encontro de formação com o Mestre Chacon Viana da Nação do Maracatu Porto Rico e João Chacon, Mestre do Baque Mirim da Nação Porto Rico. O encontro será uma roda de conversa e a realização de oficina de Maracatu. O local da atividade será o Espaço Cultural Arte e Vida, localizado no bairro Dner/São Francisco.

Às 19:30h, acontecerá o ENCONTRO AFRO QUILOMBOLA, na quadra poliesportiva do Vulcão, com várias apresentações culturais.

quarta-feira, 24 de julho de 2024

Em segunda Escuta Geral, Mirandiba conclui a elaboração do PAAR da PNAB


No dia 23/07/2024, realizou-se na Creche Maria das Graças, na cidade de Mirandiba/PE, a Escuta Geral final para elaboração do PAAR – Plano Anual de Aplicação dos Recursos, da PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. 

Os trabalhos foram iniciados às 16:00h, sob a Coordenação do Secretário de Esportes, Juventude, Cultura e Lazer, o Sr. Alan Bruno da Silva Gomes, e pelo Diretor de Cultura, Sr. Cicero Anael Alves da Silva. 

Usando da palavra o Sr. Alan Gomes deu as boas vindas a todos e apresentou a equipe do Instituto Cultural Raízes, que está prestando a Consultoria em todo o processo de implementação da PNAB em Mirandiba, passando a palavra ao Sr. Libânio Francisco, representante do Instituto Cultural Raízes. 

No uso da palavra, Libânio Francisco, destacou em primeiro lugar a notícia importante de aprovação pela Câmara Municipal da Lei nº 748/2024, a qual foi sancionada pelo Executivo Municipal, na data de 16/07/2024, o que representa um grande passo para a cultura de Mirandiba. Em seguida, fez uma explanação sobre as sugestões e idéias levantadas a partir das escutas realizadas, passando a apresentar as sugestões na forma do que serão os editais. 

Dando continuidade, foi indagado dos presentes sobre a aprovação das ações e metas que devem constar no PAAR, o que foi aprovado pela unanimidade dos presentes, na forma do que foi apresentado.

Participaram da presente Escuta, representantes e lideranças das Comunidades Indígena e quilombolas, expressões culturais da periferia, representantes de linguagens culturais à exemplo da música, da cultura popular e do artesanato, do Centro de Cultura e Cidadania, além do Grupo Zumbi dos Palmares.

CONFIRA A ATA DA REUNIÃO A SEGUIR:



Comunidade Indígena em Mirandiba recebe Escuta para construção do PAAR da PNAB


No dia 07/07/2024, realizou-se em Mirandiba/PE, a Escuta com a Comunidade Indígena Atikum do Tamboril, para elaboração do PAAR – Plano Anual de Aplicação dos Recursos, da PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

Representando a Gestão Municipal, estiveram presentes o Secreta´rio Interino de esportes, Juventude, Cultura e Lazer, o Sr. Alan Bruno da Silva Gomes, juntamente com o Chefe de Gabinete do Executivo Municipal, o Sr. Isaac Carvalho
.
Da sociedade civil, estiveram presentes em torno 30 (trinta) pessoas representando a Comunidade Indígena do Tamboril, com lideranças de sua Associação e do Grupo de Mulheres.

CONFIRA AS FOTOS DO ENCONTRO








VEJA TAMBÉM A ATA DA REUNIÃO, A SEGUIR







Mirandiba realiza Escuta com Quilombolas para elaboração do PAAR da PNAB


No dia 04/07/2024, realizou-se em Mirandiba/PE, a Escuta com representações quilombolas para elaboração do PAAR – Plano Anual de Aplicação dos Recursos, da PNAB – Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura.

Representando a Gestão Municipal, estiveram presentes a Secretária de Assistência Social, Sra. Sara Torres, com sua equipe.

Da sociedade civil, estiveram presentes em torno 15 (quize) pessoas representando os  grupos e instituições quilombolas, tais como o Grupo Zumbi de Dança Afro e Percussão, Centro de Cultura e Cidadania Zumbi dos Palmares / Ponto de Cultura Zumbi dos Palmares, representantes das Associações Quilombolas do Feijão, Posses, Pedra de Amolar, Quixabeira, Quilombo Urbano Tia Zala e a ASCQUIMI.

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quinta-feira, 20 de junho de 2024

Origem e história da quadrilha junina

 


A origem da quadrilha junina está relacionada à forma de dançar do country dance da Inglaterra, por volta do século XVIII.

Com a Guerra dos Cem Anos, essa maneira de dançar foi compartilhada na França, região da Normandia. Os franceses modificaram a expressão e criaram a dança palaciana, praticada pela nobreza da época.

Em seu princípio, a quadrilha surgiu de uma contradança organizada em duas filas, uma de frente à outra, com quatro ou oito casais. A forma dos participantes que se estabelecia no espaço era um quadrado, por isso o nome em francês, quadrilles.

A chegada da quadrilha ao Brasil ocorreu tanto por meio da vinda da Família Real Portuguesa, em 1808, quanto por escravizados europeus que vieram ao Brasil após a Lei Eusébio de Queirós. Os europeus trouxeram, por meio dos nobres ou dos escravizados, costumes e expressões que eram comuns por lá.

Salões da Corte nas cidades de Salvador e Rio de Janeiro foram espaços que receberam as apresentações de quadrilha nesse período. Nessas ocasiões era comum a presença de Dom Pedro I. A apresentação pública da quadrilha nesses locais permitiu a popularização da dança entre as pessoas.

Com a Proclamação da República, a quadrilha passou a ser amplamente difundida nas regiões interioranas brasileiras.

Auguste de Saint-Hilare foi um dos estrangeiros que descreveram as Festas Juninas realizadas no interior brasileiro no século XIX.

A modernização brasileira, intensificada desde os anos 1950, provocou a migração das pessoas do campo às cidades. Nesse processo, a quadrilha junina passou a ser compartilhada nos centros urbanos enquanto uma manifestação de pessoas do campo, e não mais como uma dança palaciana.

Ao longo do tempo, a quadrilha sofreu transformações no ritmo e nas coreografias, deixando as características europeias. Assim, ritmos brasileiros, indígenas e afro-americanos foram incorporados na quadrilha, tais como o xaxado, a marcha, o galope, o baião e o coco.

A consolidação da quadrilha com elementos brasileiros ocorreu ao longo do século XX. A obra de Luiz Gonzaga, natural de Pernambuco, foi responsável por compartilhar o baião, e outros ritmos musicais nordestinos, bem como por fortalecer a identidade brasileira da quadrilha que é conhecida atualmente. Gonzaga lançou em 1965 o disco de vinil Quadrilhas e marchinhas juninas. O repertório musical da obra está intimamente relacionado às danças de quadrilha.

Entre as danças de matrizes culturais diferentes que influenciaram a quadrilha junina estão: toré (ameríndios), contradança (europeus) e ijexá/samba-afro (africanos).

Características da quadrilha

Entre os elementos que formam a quadrilha estão os passos, as roupas e a música. Veja sobre cada um deles a seguir.

→ Passos de quadrilha

Na quadrilha, a dança é seguida com base em um roteiro formado por um conjunto de passos que conduzem os movimentos que os participantes executam.

A apresentação da quadrilha está relacionada com a realização de um casamento. Essa cerimônia está associada ao santo casamenteiro, o Santo Antônio, homenageado na Festa Junina. Os noivos da quadrilha formam o primeiro casal da apresentação, isto é, eles determinam o rumo dos demais participantes em alguns momentos.

Veja, a seguir, os passos de quadrilha:

Caminho da festa: início da apresentação, os noivos entram na frente, em seguida os demais pares, de braços dados.

Caminho da roça: os pares se desfazem, ficando um atrás do outro, em uma única fila.

Cumprimento: damas e cavalheiros se separam, e um, de cada vez, cumprimenta seu par com uma flexão de tronco à frente.

Olha a chuva: os participantes mudam de direção (meia volta) e colocam a mão na cabeça.

Já passou: é falado após o “olha a chuva”, assim todos dão meia volta, mudando novamente de direção.

Damas ao centro: elas formam uma roda ao centro, enquanto os cavalheiros formam uma grande roda externa.

Coroa de rosas: passo feito após o “damas ao centro”. Os cavalheiros ficam de mãos dadas e se aproximam da roda das damas, erguem os braços como se fosse uma coroação. Após isso, eles abaixam os braços, passando-os à frente. Assim, todos entrelaçados podem girar em movimento à direita ou à esquerda.

Balancê: todos balançam os braços no ritmo da música.

Olha o túnel: damas e cavalheiros ficam um de frente para o outro e dão as mãos formando um túnel. Os noivos entram no túnel e os casais fazem o mesmo em sequência.

Olha a cobra: todos pulam, gritam e mudam de direção.

Caracol: todos formam uma grande roda. A noiva solta a mão do noivo e puxa os outros para dentro da roda

→ Roupas de quadrilha

As roupas de quadrilha fazem parte da realidade caipira ou matuta, ou seja, do vestuário de pessoas que vivem no campo ou que remetem à vida na zona rural.

Os homens costumam vestir camisas xadrez, utilizam chapéus de palha, e também desenham bigode e cavanhaque no rosto.

Já as mulheres usam vestidos coloridos, ficam de tranças ou de maria-chiquinha e fazem sardinhas no rosto.

É comum também pessoas do mesmo gênero dançarem como um par, entretanto, as características da vestimenta permanecem. Por exemplo, duas meninas dançando juntas, uma delas estará caracterizada de cavalheiro.

→ Músicas de quadrilha

As músicas de quadrilha pertencem ao repertório caipira e sertanejo. Os principais instrumentos utilizados são: sanfona, viola, violão, zabumba e triângulo. Entre os gêneros musicais presentes nas danças de quadrilha estão o forró e o baião.

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