PONTO DE CULTURA - TAMBORES DA RESISTÊNCIA

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quinta-feira, 3 de julho de 2025

Grupo Sou da Terra animou o Arraiá do IF Campus Floresta


O Grupo Cultural Sou da Terra, foi destaque na realização do Arraiá do IF Campus Floresta/PE, realizado no dia 27/06/2025 sob o título de Festival Intercultural Junino.

O grupo participou à convite da Coordenação de Extensão do IF, como ação que faz parte da parceria entre o IF Campus Floresta e o Instituto Cultural Raízes, para o desenvolvimento de atividades conjuntas, através do Ponto de Cultura - Tambores da Resistência.

A apresentação do Sou da Terra, trouxe diversas músicas de Coco de Roda, com homenagens a Maciel Melo, Biliu de Campina, Jacinto Silva, João do Vale, Jackson do Pandeiro, além do Samba de Coco Raízes de Arcoverde.

O Sou da Terra, também apresentou músicas a partir de suas construções com as cantigas históricas de terreiro.

Acompanhe as publicações do Grupo Cultural Sou da Terra, nas seguintes redes sociais:

3 de julho é o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial



O Brasil celebra hoje (3/7) o Dia Nacional de Combate à Discriminação Racial. A data foi escolhida por ter sido neste dia, em 1951, que o Congresso Nacional aprovou a primeira lei contra o racismo no país, tornando a discriminação racial uma contravenção penal.

Também conhecida como Lei Afonso Arinos – por ter sido escrita pelo deputado federal pela UDN (União Democrática Nacional) Afonso Arinos de Melo Franco –, a Lei de Nº 1.390 surgiu em decorrência de um caso envolvendo a bailarina afro-americana Katherine Dunham.

Segundo jornais da época, a dançarina tentou se hospedar em um hotel em São Paulo, mas foi impedida pela cor de sua pele. O episódio teve pouca notoriedade no Brasil, mas teve grande repercussão negativa no exterior, trazendo à tona a pauta do racismo no país.

A lei, então, passou a criminalizar práticas de discriminação racial, mas não teve muita efetividade por não haver condenação. Dessa forma, também recebeu diversas alterações ao longo do tempo:Em dezembro de 1985, a Lei Nº 7.437, apelidada de Lei Caó – referindo-se ao deputado Carlos Alberto Caó de Oliveira, advogado, jornalista e militante do movimento negro autor da nova redação – incluiu entre as contravenções penais a prática de atos resultantes de preconceito de raça, cor, sexo ou estado civil;
Em janeiro de 1989, a Lei Nº 7.716 determinou a pena de reclusão a quem tenha cometido atos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional, regulamentando o trecho da Constituição que torna inafiançável e imprescritível o crime de racismo
Em janeiro de 2023, a Lei Nº 14.523 equiparou a injúria racial ao crime de racismo

Apesar do desenvolvimento das leis, que foram importantes para a população negra por darem a seguridade de poder recorrer à legislação no combate aos crimes de racismo, até hoje não há eficiência no cumprimento delas. Para a pesquisadora da ENSP/Fiocruz (Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca/Fundação Oswaldo Cruz), Marly Cruz, isso se dá por questões estruturais.

“Para um país que conviveu com o trabalho escravo, durante tanto tempo, é muito difícil se desfazer totalmente da memória de desigualdade racial, violências, práticas de opressão e posturas radicais de diferenciação. Estas são heranças coloniais que se expressam até os dias de hoje nas relações sociais por meio de discriminações raciais sutis e veladas àquelas mais diretas e violentas”, explicou ela.

Segundo Cruz, não basta comemorar pelas conquistas de uma única política, já que ainda há um longo caminho a se percorrer na luta pelos direitos da população negra.

“A lei é, sem dúvida, a garantia numa arena política fundamental e necessária, só que não pode cair num vazio como tantas outras. Estas, como tantas outras leis, precisam ser divulgadas, difundidas, usadas em prol da sociedade no exercício da cidadania. Por, mais uma vez, enfatizar que a garantia de direitos não se restringe à existência da lei, e que reconhecemos que a postura e atitude antirracista precisa fazer parte de nosso cotidiano para vermos mudanças se darem efetivamente no campo dos direitos humanos, considerando não ser esta exclusivo aos negros, mas sim de todos nós”, completou.

quarta-feira, 2 de julho de 2025

PNAB EM MIRANDIBA CUMPRE META DO MINISTÉRIO DA CULTURA


No dia 30/06/2025, a SECTUR - Secretaria Municipal de Cultura, Esporte, Juventude, Turismo e Lazer de Mirandiba/PE, recebeu os(as) agentes culturais selecionados na primeira etapa dos editais da PNAB - Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura, para assinatura do Termo de Execução Cultural e liberação dos pagamentos.

Ao todo, foram investidos um montante de R$ 86.000,00 (oitenta e seis mil reais), em 15 projetos de Formação Cultural, mais o projeto dos festejos de São Pedro no bairro da Cohab e, a premiação para as quadrilhas juninas 100% Cohab e Arrocha o nó.

Outro aspecto de grande importância é que entre os projetos aprovados, a maioria foram de agentes culturais mulheres e de quilombolas, sendo também respeitadas as cotas para pessoas indígenas e com deficiência.

Os projetos aprovados representam as linguagens culturais de: música, percussão, poesia, artesanato, danças e gastronomia regional, envolvendo sete coletivos culturais e agentes individuais, dos seguimentos da cultura tradicional e da cultura popular de Mirandiba.

Destaca-se também o fato de que a maioria das ações dos projetos de formação selecionados, acontecerão em comunidades quilombolas e da periferia de Mirandiba, inclusive também em ambiente escolar.

Nessa etapa a Prefeitura Municipal de Mirandiba, cumpriu com a meta estabelecida pelo Ministério da Cultura e, se qualificou para o Ciclo 2, da PNAB. 

quinta-feira, 12 de junho de 2025

Associação Quilombola disponibiliza documentário para gestores e professores de Floresta/PE


A Associação Quilombola Raízes Negros do Pajeú, está disponibilizando o documentário De Negros da Cachoeira a Quilombolas de Floresta” para professores(as) e gestores(as) escolares de Floresta/PE, a fim de que possa ser trabalhado em sala de aula e em atividades formativas.

Também está sendo sugerido a realização de rodas de conversa, com a participação das lideranças quilombolas que figuram no documentário, como forma de conhecimento mais profundo da realidade histórica das famílias.

Sinopse:

Quatro famílias negras, denominadas anteriormente de NEGROS DA CACHOEIRA, se unem num processo de resistência histórica e de recomposição comunitária, mantendo as tradições dos mais antigos e se auto afirmando/declarando como Quilombolas de Floresta.

O documentário está disponível no Canal de Vídeos da TV RAÍZES DA CULTURA , e pode ser acessado de forma direta AQUI.

Conteúdo do Documentário:

O Documentário “De Negros da Cachoeira a Quilombolas de Floresta” é um curta metragem, que tem como proposta principal, contar a história de quatro famílias remanescentes de quilombolas, que resistem historicamente, enfrenta inúmeras dificuldades, se redescobrem e se afirmam como Quilombolas de Floresta, se constituindo num marco referencial da Cultura Negra e de afirmação etnica no Sertão de Pernambuco.

O Documentário destaca a história das famílias Venâncio, Santos (Contente), Marta e Euzébio, famílias negras que começam a partir dos anos de 1900 a se compor na denominada Fazenda Cachoeira, sua caminhada histórica, os desafios enfrentados, as uniões familiares, a luta contra o preconceito e o racismo, a manutenção das tradições dos antepassados e a afirmação da negritude através da autodeclaração como Quilombolas de Floresta.

quinta-feira, 5 de junho de 2025

Projeto inspirado no Maracatu Afrobatuque movimenta Comunidades Quilombolas de Cabrobó


Teve início no dia 10/05/2025, na Comunidade Quilombola de Cruz dos Riachos. no município de Cabrobó/PE,  o Projeto Tambores Quilombola, uma iniciativa voltada para o fortalecimento da cultura afrobrasileira através de oficinas de percussão e danças tradicionais, como maracatu, afoxé e coco de roda.

O projeto tem como público-alvo crianças, adolescentes e jovens de comunidades negras e quilombolas, promovendo não apenas a valorização da cultura de matriz africana, mas também inclusão social e fortalecimento identitário.

Com apoio cultural da PNAB-Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura. em edital da Secretaria de Cultura de Pernambuco, a ação busca resgatar e preservar manifestações culturais ancestrais por meio da vivência prática, da música e da dança.

O “Tambores Quilombola” foi pensado e construído a partir da experiência do Maracatu Afrobatuque e atende às Comunidades Quilombolas de Cruz dos Riachos, Santana e Jatobá, numa parceria com a Secretaria Especial dos Povos Quilombolas de Cabrobó.

domingo, 1 de junho de 2025

Quilombolas de Floresta um Registro Histórico em 19.08.2023

 


A TV RAÍZES DA CULTURA, disponibiliza em vídeo um registro histórico de gravação de parte do Documentário "Quilombolas de Floresta", na data de 19 de agosto de 2023, quando a Comunidade Quilombola localizada na Folha Miúda, zona rural de Floresta, recebe a visita do Instituto Cultural Raízes, acompanhado de jovens provenientes da Itália, representando a Missio Fiesole, que apoiou o Projeto Arte e Vida, do Instituto Raízes em parceria com a Diocese de Floresta, no bairro DNER.

Na oportunidade um diálogo riquíssimo e inédito sobre como viviam e vivem atualmente os quilombolas.

O registro foi feito pela equipe de aprendizes do Audiovisual, integrantes do Projeto da TV RAÍZES DA CULTURA.

ASSISTA NO YOUTUBE, clicando AQUI.

sábado, 31 de maio de 2025

Raízes Africanas e Indígenas de Floresta/PE é tema de Documentário


De forma inédita chega às redes sociais, o Curta/Documentário: RAÍZES AFRICANAS E INDÍGENAS NA FORMAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE FLORESTA.

A iniciativa foi selecionada em Edital da Lei Paulo Gustavo em Floresta/PE, com recursos do Governo Federal e, se constitui num grande incentivo ao trabalho desenvolvido pelo Instituto Cultural Raízes em Floresta e região.

Realização:
A realização do Projeto é do Instituto Cultural Raízes.

Incentivo Cultural:
O Incentivo Cultural é da Lei Paulo Gustavo em Floresta, com recursos do Governo Federal, através do Ministério da Cultura. 

Sinopse:

Os(as) africanos(as) trazidos à região de Floresta para serem escravizados nas fazendas de gado, no século XVIII, tiveram a capacidade de em meio a situações adversas, se reinventarem e, em união com os povos indígenas constroem um processo de resistência histórica, contribuindo de forma decisiva para a formação social e cultural, identificada nos falares, nos costumes, na culinária, nas artes e nas tradições ancestrais, que mesmo tomando novas formas, demonstram a força e a vitalidade composta de valores etnicos e humanos.

Lançamento:
O Documentário, está disponível no canal de vídeos da TV RAÍZES DA CULTURA no youtube, e pode ser acessado de forma direta AQUI.

Conteúdo do Documentário:

O Documentário RAÍZES AFRICANAS E INDÍGENAS NA FORMAÇÃO SOCIAL E CULTURAL DE FLORESTA é um curta metragem, que tem como proposta principal, contar a história de africanos e seus descendentes, bem como indígenas que tiveram importância decisiva no processo de formação social e cultural de Floresta a partir de seus valores etnicos e humanos e de suas tradições ancestrais. O Documentário destaca as etnias indígenas que habitavam a região antes da chegada dos colonizadores europeus, bem como a chegada dos africanos escravizados no século XVIII, suas origens e etnias, realizando uma linha histórica com suas remanescências e tradições nos tempos atuais.

Objetivos do Projeto/Documentário

O objetivo Geral do projeto é produzir e publicar (na forma de Documentário) a pesquisa que vem sendo desenvolvida ao longo dos últimos 10 anos, sobre a origem e as raízes africanas e indígenas na formação social e cultural de Floresta e região. E trás como objetivos Específicos:
– Destacar as origens e raízes históricas dos africanos e indígenas e suas contribuições decisivas para a formação social e cultural de Floresta;
- Promover a visibilidade, a compreensão e a valorização dessa participação histórica que continua presente nos dias de hoje e, que não se configura nos relatos oficiais da história local;
– Contribuir para a eliminação de preconceitos e/ou racismos quanto à presença e tradições afro-brasileiras e indígenas, na sociedade local;
- Constituir um importante material/produto de caráter formativo, identificado com o que preceitua as Leis 10.639 e 11.645, o qual poderá ser utilizado nas salas de aulas públicas e privadas; 
- Contribuir para a consolidação do processo de autoafirmação étnica dos povos negros e indígenas de Floresta.